Textor: precisou um americano para ensinar cartola brasileiro a como ser corajoso
Depois da quinta rodada, o Brasileiro-23 tem, entre os seis melhores colocados, cinco times com treinadores que trabalham no clube há pelo menos um ano.
Abel Ferreira, no Palmeiras, Luís Castro, no Botafogo, Fernando Diniz, no Fluminense, e Juan Pablo Vojvoda, no Fortaleza, sempre como treinadores. No Athletico-PR, Paulo Turra era braço direito de Felipão até o ano passado e assumiu o comando neste ano.
A exceção é o cruzeirense Pepa.
A manutenção de Abel, Diniz, Vojvoda e Turra é natural. Seus clubes ganharam títulos ou jogam muito acima da média do futebol brasileiro. Seria burrice extrema trocá-los.
Bem diferente do que acontece com o português Luís Castro no Botafogo.
Hoje líder do Brasileiro com 100% de aproveitamento, Castro passou a maior parte do tempo no clube como o típico treinador que deveria perder o emprego pela falta de resultados mais consistentes.
Foi chamado de burro. Teve sua saída pedida em coro várias vezes. Viu um bando enfurecido invadir o centro de treinamento do Botafogo. Foi massacrado quando usou garotos no Carioca.
Mas a sorte de Castro, e agora do torcedor do Botafogo, é que o clube hoje não tem um típico cartola brasileiro, que na primeira cornetada das arquibancadas ou da imprensa manda um técnico embora mesmo acreditando na sua capacidade.
Quando chegou, o americano John Textor, o dono do Botafogo, deve ter ouvido piadinhas infames que americano não entende nada de futebol.
Pouco mais de um ano de ter contratado e bancado Castro, é ele que deve estar rindo dos cartolas brasileiros.
Textor não pode só ensinar administração aos cartolas brasileiros. Já deu aula completa de como ser corajoso.
Textor: precisou um americano para ensinar cartola brasileiro a como ser corajoso
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