Normalizar a violência e o racismo empurra clubes argentinos para a mediocridade
A polícia do Rio agiu de forma perigosa contra os torcedores do Argentinos Juniors. Seguidores do River foram agredidos em Porto Alegre. Na selvageria no estádio de Rosário, os corintianos também provocaram e jogaram objetos nos torcedores do Newell's.
Mas novamente torcedores argentinos foram racistas imitando macacos, os "barra bravas" espalharam o medo pelas ruas e estádios e torcedores brasileiros foram alvos de pedras.
A violência e racismo que tomam os estádios sul-americanos não é exclusividade de argentinos.
Os brasileiros também são péssimos exemplos de comportamento.
Mas o que ajuda a empurrar o futebol argentino para a mediocridade é quase uma normalização de tanta violência e racismo.
Das últimas sete edições da Libertadores, só uma teve um clube argentino campeão. Nas últimas oito Sul-Americanas, só dois títulos argentinos.
Depois de dias como esta terça-feira, com tantos episódios de racismo e violência, o futebol argentino segue como se tudo fosse normal.
Falta indignação e ação para os argentinos combaterem a violência e o racismo de seus torcedores.
Enquanto isso não acontecer, não vai dar para colocar a culpa apenas no dinheiro para explicar como estão virando fregueses dos clubes brasileiros.
Normalizar a violência e o racismo empurra clubes argentinos para a mediocridade
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