Mais importante se Ancelotti vem ou não é futebol brasileiro sair do noticiário policial
Costumo brincar com os jornalistas mais jovens que repórter que cobre futebol no Brasil é um sortudo.
Não basta apenas esmiuçar o jogo e o noticiário esportivo dos times. É preciso conhecer de tudo, de incêndios em centro de treinamentos a cabeludos casos de estupros cometidos por estrelas da modalidade.
O repórter que trabalha com futebol tem a chance de virar um profissional completo na prática em pouco tempo.
O triste é que em 2023 o futebol brasileiro virou um grande caso de polícia como raras vezes na sua história.
Golpes de criptomoedas, novos e velhos casos de estupro, confrontos sangrentos combinados entre torcidas organizadas e a potencial bomba atômica para o futebol que é o escândalo de manipulação de resultados.
Tem algo muito errado quando o esporte mais popular do planeta é atração principal de programas policiais ou assunto de excelentes reportagens investigativas aos domingos no "Fantástico".
O mais importante para o futebol brasileiro não é pensar que clube vai ganhar a Libertadores. Ou saber se Carlo Ancelotti vai aceitar ou não a oferta da CBF para virar treinador da seleção.
A missão de todo o país é fazer o futebol deixar de virar assunto policial. Se nada for feito, ele vai agonizar por muito tempo.
Mais importante se Ancelotti vem ou não é futebol brasileiro sair do noticiário policial
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