Se fosse sempre assim, Brasil poderia ser hexa: jogador subornado por apostadores deve ser banido do futebol
Sou daqueles que prisão deveria ser apenas por crimes contra a vida.
Então acho que existem punições alternativas e rigorosas, fora do plano esportivo, para quem tenha a culpa provada no escândalo de manipulações esportivas. Tanto para apostadores quanto jogadores que aceitaram dinheiro para mudarem o caminho natural de um jogo.
Não consigo imaginar nenhum atleta que aceitou o suborno atrás das grades.
Também acredito que todo ser humano, independente do crime cometido, tenha uma segunda chance para viver em sociedade.
Mas, no campo esportivo, não existe outra alternativa que não seja banir para sempre um jogador subornado, como até prevê o código disciplinar da CBF.
O futebol, com o cenário que chegou para ficar de patrocínios e negócios milionários com casa de apostas, precisa ser rigoroso ao extremo para não perder a credibilidade.
Impossível acreditar em um atleta ou árbitro que em algum momento aceitou dinheiro para manipular um resultado. Quem fizer isso uma vez não pode ter espaço no esporte.
Se isso fosse sempre assim, até a história das Copas do Mundo poderia ser diferente.
Em 1980, Paolo Rossi, atacante italiano, foi condenado a 1 ano de prisão (mas não chegou a ser detido) e afastado dos gramados por 3 anos por seu envolvimento em um esquema de manipulação de resultados.
Pouco antes da Copa de 1982, a Justiça italiana diminuiu sua pena esportiva, e ele foi liberado para jogar o Mundial.
E fez três gols que eliminaram a brilhante seleção de Telê Santana no Sarriá.
Paolo Rossi não poderia estar naquele jogo.
Como qualquer brasileiro que seja culpado por manipular resultado para apostadores.
Se fosse sempre assim, Brasil poderia ser hexa: jogador subornado por apostadores deve ser banido do futebol
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