Arbitragem de Minas, Norte e Nordeste ‘sofrem’ na gestão Seneme
A Associação Nacional do Árbitros (ANAF) faz levantamento rodada por rodada das escalas da CBF, principalmente das Séries A, B, C e D.
Costumo dizer que os números são frios, precisam ser transformados em informações. Entretanto, neste caso eles ‘falam’ muito por si só.
Visivelmente, Norte e Nordeste tiveram suas escalas prejudicadas na Série A com a nova gestão. E mesmo nas regiões que possuem maior números de escalados, são sempre os mesmos, não há uma rotatividade como acontecia antes.
Nomes conhecidos e com grandes jogos no currículo não são mais vistos na Série A, alguns que inclusive possuem escudo FIFA: Edina Alves, Igor Benevenuto, Vinicius Gonçalves, Felipe Lima, Caio Max, Denis Serafim. Enquanto isso, Wagner Magalhães, que constantemente se envolve em polêmicas de arbitragem, segue sendo escalado pela comissão liderada por Wilson Seneme.
Outro fator é mulheres nas escaladas, sem precisar de números, somente assistindo aos jogos se percebe que no apito e na bandeira a quantidade e mulheres diminuiu. Nem Edina Alves apitou Série A este ano.
O que mais motiva os árbitros são as escalas e as oportunidades. Sem elas, fica difícil manter um quadro satisfeito. Tudo fica ‘lindo’ para quem está sempre escalado e bem difícil para quem não tem as mesmas oportunidades.
Um bom gestor buscará colocar nos grandes jogos os que considera ter as melhores aptidões e requerimentos para as funções. Contudo, se em um grupo de 500 pessoas, por exemplo, nem 10% tem as aptidões necessárias, algo está errado no processo.
E você que acompanha o futebol brasileiro, escalaria sempre os mesmos na Série A ou trocaria alguns nomes?
Veja os números da ANAF até a 14ª rodada do Brasileirão:
Observações feitas pela ANAF sobre a Série A:
“- O Espírito Santo não tem qualquer participação na hegemonia do eixo Sul-Sudeste.
- Minas Gerais só tem relevância nos percentuais de escalas do VAR e do AVAR. Em campo, só
recebeu uma escala de árbitro e quatro de assistente.
- Os números de MG na cabine do vídeo estão concentrados em 2 profissionais. Das 18 escalas do VAR, 17 foram para Emerson de Almeida. Das 19 do AVAR, 17 foram para Marcus Vinícius Gomes.
Estados sem Escalas
- 12 estados não tiveram escalas de árbitro ou assistente: ES, MT, AL, SE, PB, PE, MA, PA, AP, AC, AM e RR. - 14 estados não tiveram escalas de árbitro ou assistente: ES, MT, MS, AL, BA, PI, CE, TO, RO, PA, AP, AC, AM e RR.”
Arbitragem de Minas, Norte e Nordeste ‘sofrem’ na gestão Seneme
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