Para salvar ajudar em nossa necessidade de NBA, a Summer League veio e encantou nossos corações.
Foram quase duas semanas de jogos com centenas de garotos tentando se provar para merecer uma chance na liga 'dos adultos'.
Aqui, então, estão os onze jogadores que me encheram os olhos:
Nickeil Alexander-Walker - Pelicans
24,3 pontos / 6 assistências / 4,8 rebotes / 2,8 roubos de bola
Finalização com as duas mãos, arremesso de fora, visão de jogo, intensidade defensiva: o ala/armador dos Pelicans mostrou todas essas coisas durante a Summer League, isso jogando predominantemente como o armador da equipe, algo com o qual não estava acostumado.
Jogador que mais teve a bola em mãos durante os jogos, deixou seu potencial em evidência e soube muito bem dar ritmo às jogadas. Décima-sétima escolha do Draft, pode já aparecer na rotação do jovem time de New Orleans - e com muito mérito.
Brandon Clarke – Grizzlies
14,7 pontos / 9,8 rebotes / 2,0 assistências / 1,8 toco
Quando ele caiu até a 21ª posição do draft, o espanto foi geral. A temporada que o ala/pivô teve em Gonzaga foi animadora, e sua Summer League provou que ele merecia ter escolhido antes. Para a sorte dos Grizzlies, não foi. Foi campeão do torneio, com ótima atuação na final, e ainda coroado MVP.
O gigante dominou o garrafão e mandou em todas as suas partidas. Extremamente atlético, é rápido e inteligente. Em pouco tempo deve ser titular do time de Memphis ao lado de Jaren Jackson Jr.
Veja os melhores momentos da grande final:
Tyler Herro – Heat
19,8 pontos / 4,5 rebotes / 4,3 assistências / 1,5 roubo
Aposta do Heat na 13ª escolha do draft, Herro foi um dos melhores pontuadores da Summer League. Com uma mão calibradíssima, mostrou que arremessa com muita velocidade e até ultrapassou as expectativas de quem o viu jogar por Kentucky.
Além do arremesso, chamou atenção por ter um controle muito bom de seus pés, inclusive com um 'primeiro passo' extremamente agressivo. Também já deve ter seu espaço em Miami desde o começo da temporada.
Lonnie Walker IV – Spurs
24,8 pontos / 5,8 rebotes / 1,3 roubo
Draftado em 2018, jogou apenas 17 partidas na última temporada, com média de 6,9 minutos por jogo. Após essa Summer League, mostrou que merece mais minutos de Gregg Popovich.
Muito além do bom defensor que ele já mostrava ser, apresentou um arsenal ofensivo muito importante. Conseguiu criar arremessos para ele mesmo e se provar como um cara que pode ser o líder do time. Devemos vê-lo cada vez mais em quadra.
Carsen Edwards – Celtics
19,4 pontos / 3,8 rebotes / 21/45 (46,6%) 3pt
Apenas a 33ª escolha do draft, Edwards mostrou o que já havíamos visto em Purdue: ele arremessa de qualquer lugar - e com eficiência.
O armador dos Celtics, numa NBA que cada vez arremessa mais dos três pontos, deixou claro que tem seu espaço. Tanto é que o time de Boston já o presenteou com um contrato de quatro anos.
Kendrick Nunn – Heat
21 pontos / 6,3 assistências / 5 rebotes / 1,5 roubo / 55% FG
Nunn não foi draftado em 2018 e passou a temporada jogando na G-League com o Santa Cruz Warriors. Um ano depois, está mostrando que merece uma chance na NBA.
No bom time do Miami Heat, foi mortal ao lado de Tyler Herro. Mostrou muita rapidez e um arremesso com alto potencial. Além disso, parece ter bastante noção de espaço, o que pode transformá-lo num bom passador.
Jaxson Hayes – Pelicans
16,3 pontos / 7,3 rebotes / 1,3 toco
Pivô selecionado para fazer o 'garrafão do futuro' ao lado de Zion Williamson, Hayes superou as expectativas na Summer League, e pode já ser o presente do time.
Muito atleticismo - no ataque e na defesa -, inteligência e domínio do garrafão. Se mostrou um grande jogador agora, mas o que mais empolga é o fato de ser evidente o potencial de crescimento. Tem um arremesso bom (que deve seguir evoluindo) e muita intensidade. Pode se tornar, pelo menos, numa máquina de highlights.
Rui Hachimura – Wizards
19,3 pontos / 7 rebotes / 1,7 toco
Para muitos, o japonês foi escolhido 'muito cedo' no draft, sendo o 9º geral. Nessa Summer League, começou a provar o contrário.
Hachimura, ainda muito cru, pode se tornar um jogador completo. Arremessa, infiltra, tem noção de posicionamento e parece disposto a aprender. Como primeira opção no ataque, foi bem e correspondeu com boas pontuações.
RJ Barrett – Knicks
15,4 pontos / 8,6 rebotes / 4,2 assistências
A terceira escolha do draft foi a mais alta a mostrar seu basquete na Summer League (Zion jogou apenas minutos, e Ja Morant sequer entrou em quara). Após um começo em primeira marcha, mostrando mais suas deficiências, como o arremesso de três pontos inconsistente e o baixo aproveitamento, deu a volta por cima.
Como um todo, mostrou o que já se esperava dele: infiltração muito boa, velocidade e muita agressividade em direção à cesta. Tem momentos em que se mostra também um ótimo passador, e ainda tem um bom potencial defensivo. Deve começar a temporada como titular.
Coby White – Bulls
15 pontos / 5,6 rebotes / 4,8 assistências / 1,4 roubo
A escolha de primeira rodada dos Bulls teve sofreu um pouco arremessando a bola, mas mostrou várias habilidades que o fazem digno de sua posição no draft. Muito veloz e com uma ótima visão de quadra, é um armador moderno e com muita personalidade.
Provavelmente começará a temporada vindo do banco de reservas, mas deve, durante a temporada, roubar a posição de Kris Dunn.
Ignas Brazdeikis – Knicks
15,4 pontos / 5,2 rebotes / 51% FG
Escolha de número 47 do draft, Brazdeikis foi um acerto dos Knicks. O ala mostrou muita versatilidade e preparação para o basquete que a NBA joga hoje em dia. Ótimo arremesso de média e longa distância e inteligência para infiltrar.
Chegou a ter uma gigante atuação de 30 pontos, a primeira de tal marca na competição, contra os Suns. Num time novo como o de Nova Iorque, pode ganhar seus minutos na rotação.
Menções Honrosas (alguns já são melhores do que o nível da competição, outros não mostraram tanto)
Chris Boucher – Raptors
23 pontos / 9,8 rebotes / 1,3 toco
Atual campeão da NBA, Boucher chegou a jogar em duas partidas das Finais do Leste, contra os Bucks, na última temporada. Após a saída de Kawhi, mostrou que pode produzir mais, e deve receber cada vez mais espaço em Toronto.
Mitchell Robinson – Knicks
13,8 pontos / 10,6 rebotes / 3,4 tocos
Robinson teve uma temporada ótima como calouro dos Knicks, e sua Summer League foi um marco. Enalteceu seus pontos positivos (receber pontes aéreas, pegar rebotes e dar tocos), mas também mostrou que tem muito a melhorar (muito afobado, arremesso não confiável). Deve começar a temporada como titular.
Jarrett Allen – Nets
16,4 pontos / 10,6 rebotes / 2,2 tocos
O pivô já mostrou do que é capaz na NBA, então era de se esperar que brilhasse na Summer League... e assim foi. Defensivamente e nos rebotes, é um monstro. Ofensivamente, usou o torneio para melhorar, o que é preciso.
Anfernee Simons – Blazers
22 pontos / 4,3 rebotes / 1 roubo
Simons jogou 20 partidas na última temporada pelos Blazers, e mostrou lapsos do que era capaz. Na Summer League, provou que pode ser um grande pontuador, arremessando de qualquer lugar da quadra, mas precisa melhorar sua defesa e seu repertório ofensivo.
Daniel Gafford – Bulls
13,8 pontos / 7,8 rebotes / 2,8 tocos
Escolha de segunda rodada dos Bulls, Gafford foi muito bem na dobradinha com Coby White, completando várias pontes aéreas. Surpreendeu por ser 'completo', apesar de ainda muito cru. Pode ganhar minutos na temporada, principalmente num time como o de Chicago.
Naz Reid – Timberwolves
11,9 pontos / 5,4 rebotes / 2 assistências
Pivô de LSU que não foi draftado, Reid mostrou nessa Summer League que merece, ao menos, uma chance. Na semifinal, dominou o garrafão contra Jarrett Allen e foi 'o cara' que colocou os Wolves na final. Defensivamente, tem um potencial imenso.
Pablo Prigioni – Timberwolves
Ex-jogador da NBA, Prigioni teve sua primeira oportunidade como treinador, e foi muito bem. Montou uma equipe muito bem equilibrada e com uma defesa sensacional, inclusive usando zona. Durante a temporada, será auxiliar de Ryan Saunders.
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