Argentina e Brasil tiveram algo em comum no vexame de Itaquera: a mediocridade e a falta de transparência
Esqueça a voz quase oficial da seleção que colocou toda a culpa na Argentina no vexame histórico que aconteceu neste domingo no campo do Corinthians. As duas maiores seleções sul-americanas, e seus cartolas e governantes, saem igualmente chamuscados na mediocridade e na falta de transparência no triste episódio de Itaquera.
Os argentinos deram argumentos para quem adora os acusar de uma soberba absoluta. Como se estivessem acima das regras de um país, ignoraram a norma que brasileira que exige uma quarentena para quem vem da Inglaterra: o caso de quatro jogadores do time que deveria enfrentar o Brasil pelas eliminatórias.
E provavelmente por pura ignorância. Existia um caminho legal para os quatro estarem em campo. Ou alguém duvida que os brasileiros convocados por Tite que jogam na Inglaterra estariam em campo neste domingo se a Premier League tivesse autorizado suas viagens para as eliminatórias?
Mas é evidente que os argentinos só fizeram essa papelão pelo fato que tiveram algum aval para isso. Como cravou Pedro Ivo Almeida, comentarista dos canais ESPN, havia um acordo entre CBF, Fifa e governo federal para que os argentinos que jogam na Inglaterra pudessem jogar.
A própria CBF, em nota publicada após o papelão,se disse "decepcionada" com os acontecimentos de Itaquera.
O mais fácil nesse vexame histórico é culpar a soberba argentina. Neste caso, realmente ela existe. Mas o que aconteceu neste domingo é algo muito maior, que equivale Brasil e Argentina na mediocridade e na mentira.
Argentina e Brasil tiveram algo em comum no vexame de Itaquera: a mediocridade e a falta de transparência
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