Pau que bate em Chico (não) bate em Francisco: Messi faz com Barcelona o que Neymar fez, mas não é massacrado
O que vale para Neymar não vale para Messi. Copiando o amigo, o argentino também resolveu deixar o Barcelona de forma conturbada. Mas nem de perto é massacrado como o brasileiro foi quando resolveu trocar o clube catalão pelo Paris Saint-Germain.
E olha que Neymar saiu sem nenhuma discussão jurídica: os franceses foram à Espanha e simplesmente pagaram a multa de 222 milhões de euros prevista em contrato. Já Messi alega que uma cláusula no seu trato permite que ele deixe o Barcelona agora mesmo com um ano de contrato por cumprir sem o pagamento de multa rescisória. O clube diz que isso já venceu.
Mas tanto na crítica (basicamente a imprensa europeia) como no 'tribunal das redes sociais', o tratamento dado aos dois é bem diferente.
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Ao optar pelo PSG, Neymar só "pensava em dinheiro". Era "egoísta" mirando glórias individuais. Trocava um dos clubes mais tradicionais do mundo por outro que só "virou grande por dinheiro dos árabes".
Não parece que Messi vai abrir mão de seu salário de 50 milhões de euros, o maior do futebol, no seu novo clube. Também é claro que ele quer deixar o Barcelona por que percebeu que lá a chance de ganhar a Champions, e ser eleito de novo o melhor do mundo, diminui a cada ano. E o Manchester City, o favorito para tê-lo, é tão financiado por dinheiro árabe como o PSG.
Mas Messi parece ser apenas um pobre e indefeso jogador. Sempre a culpa é do Barcelona e de seus cartolas incompetentes (e são mesmo).
Sim. O argentino tem uma carreira muito mais vitoriosa que Neymar. Sempre teve um comportamento fora do campo com uma correção que muitas vezes faltou ao brasileiro. Mas em quatro anos de Barcelona, Neymar teve sua passagem por um clube com menos problemas disciplinares, muita entrega, brilho e cumprindo o papel de escudeiro do argentino sem reclamar.
Tanto Neymar como Messi têm o direito de fazerem o que acham melhor para suas carreiras. É legítimo. Mas para quem vê de fora e quer opinar sobre o assunto vale lembrar o ditado que ouvíamos de nossos avós: "Pau que bate em Chico bate em Francisco."
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