A Champions do dinheiro novo: como PSG, City e Atlético foram da 2ª divisão da grana ao clube dos ricaços
Se você não simpatiza com clubes que enriquecem em um piscar de olhos, a chance de você torcer para Bayern ou Barcelona é grande na Champions League que inicia sua reta final nesta quarta-feira, em Lisboa.
Os dois são os únicos times que ainda restam na competição que já a ganharam. Os gigantes irão se enfrentar nas quartas de final. E o sobrevivente tem uma chance considerável de ter como concorrentes nas semifinais três novos ricos do futebol mundial.
Há menos de 20 anos, Atlético de Madrid, Manchester City e PSG nem sonhavam com o cenário atual em que podem torrar centenas de milhões de euros em reforços.
Na temporada 2004/2005, a mais antiga que a consultoria Deloitte divulga os dados completos de seu levantamento anual sobre as finanças dos clubes europeus, Atlético e PSG não apareciam nem entre os 25 times mais ricos da Europa. O City estava na lista, mas na modesta 17ª posição.
Naquele momento, o estudo já tinha nove edições. City e PSG somavam só duas aparições na lista dos 25 mais ricos. O Atlético, apenas uma.
Pule 15 anos para o levantamento divulgado em 2020 (com dados das receitas da temporada 2018/2019). O PSG é agora o 5º clube mais rico do planeta, com receitas de 636 milhões de euros.
O City vem logo atrás, em sexto, com 611 milhões de euros, ou 73% do faturamento do Barcelona, hoje o time mais rico. Há 15 anos, o clube de Manchester faturou 90 milhões de euros, ou um terço do que amealhou na época o Real Madrid, então o líder do ranking.
Um pouco mais atrás, o Atlético caminha para ser candidato a top 10. No levantamento de 2020, já aparece no 13º lugar, faturando 368 milhões de euros,
City e PSG enriqueceram com a injeção bilionária de seus donos árabes, em processo que levanta muitas dúvidas se ferem as regras do fair play financeiro. O Atlético melhorou suas finanças de uma forma mais tradicional, com a mudança da distribuição do dinheiro da TV na Espanha e os bons resultados na Champions. Mas também já teve o aporte de um patrocínio polêmico: o do governo do Azerbaijão.
Eu admito: tenho ressalvas a clubes que pulam etapas para enriquecer
Fonte: Paulo Cobos, blogueiro do ESPN.com.br
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