'Lucrinho', clube mais gastão do mundo, novo estádio parado e sacanagem com técnico: Barcelona pós-Neymar é o caos
Neymar não é feliz no PSG como foi no Barcelona. Mas ainda mais infeliz é a vida do clube catalão depois do divórcio nada amigável com o atacante brasileiro, em 2017. Depois da saída do integrante mais jovem do trio MSN, o Barcelona entrou em um espiral de decepções esportivas, gastos exorbitantes, obra de um novo estádio que só atrasa e agora uma conturbada procura por um novo treinador.
Os 222 milhões de euros que o PSG pagou por Neymar viraram pó. Desde a saída do atacante, o clube do mundo que mais gastou com contratações foi o Barcelona. Em menos de três anos, o clube investiu 758,6 milhões de euros em reforços, ou quase R$ 3,5 bilhões.
Só com Philipe Coutinho, Dembélé e Griezmann foram mais de 400 milhões de euros. O primeiro está emprestado ao Bayern, o segundo parece nada se importar com o clube e o terceiro pouco faz na sua temporada de estreia.
O Barcelona também é o time, de qualquer esporte, que paga os salários mais altos do mundo: na média, cada jogador do time recebe R$ 4,3 milhões por mês. O clube gasta mais de 80% do que arrecada com salários, muito acima dos 70% recomendados pela Uefa.
Assim, na temporada passada, teve lucro, depois do pagamento de impostos, de apenas 4,5 milhões de euros, ou cerca de R$ 20 milhões. Como comparação, no mesmo período o rival Real Madrid lucrou 38 milhões de euros, o equivalente a R$ 170 milhões.
A tão sonhada reforma do Camp Nou é outra decepção. A obra demora para sair do papel, e a previsão é que ele só fique pronta em 2024, o plano inicial é que acabasse entre 2021 e 2022. Em um roteiro que começa a lembrar o do Corinthians em Itaquera, a venda dos 'naming rights' está empacada, com supostos interessados que nunca fecham o negócio.
E agora o Barcelona resolve agir para se afundar no caos administrativo. Descontente com o desempenho do técnico Ernesto Valverde, a diretoria faz um busca inusitada por um novo treinador com o atual ainda empregado.
O clube foi atrás do ídolo Xavi, e ouviu um não de um treinador no começo da carreira no futebol inexpressivo do Qatar. E a imprensa catalã fala agora até em demitir o treinador, que tem o apoio de Messi, e colocar o técnido do seu time B no comando. Tudo sem falar com Valverde.
Muito mais que uma bagunça.
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