Venda bilionária comprova: UFC 'depende' de Dana White

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Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br
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Dana White seguirá no comando do UFC
Dana White seguirá no comando do UFC

Nem Jon Jones, nem Anderson Silva, muito menos Demetrius Johnson. O melhor peso por peso do mundo hoje no MMA não é um lutador. E a venda do UFC por incríveis US$ 4 bilhões só comprova ainda mais isso.

Você pode até não gostar, e ele de fato as vezes atrapalha mais que ajuda, mas Dana White é, de longe, a pessoa mais importante para o MMA.

Repare: mudarão os donos, mas Dana continuará com sua função intacta. Ele, na verdade, é um tipo de exigência dos compradores. Em 2014, houve uma negociação de venda do UFC que só não se concretizou porque os investidores à época avaliaram que não valeria tanto esforço se fosse para o careca sair da organização.

Agora, ele fica. E fica porque deve ser muito bem recompensado para isso.

Dana é passional, é verdade. E faz muita burrada por isso - como barrar um jornalista por um furo de reportagem. Mas ele é a cara do UFC. Ele é a cara do sucesso da organização. E sabe muito bem o que está fazendo. Por isso, será peça chave, principalmente nesse período de transição.

E, ao que parece, está animado. "Os fãs não precisam ficar preocupados com a venda. Pelo contrário. O esporte vai agora para um outro nível", disse à ESPN.

Sonnen diz que Anderson Silva foi um dos heróis do UFC 200, e Dana White rasga elogios ao 'Spider'

O que essa venda vai significar é bem difícil de dizer agora. Em princípio, pode, por exemplo, elevar o pagamento aos lutadores, que hoje ainda ganham muito menos que no boxe, por exemplo. Mas isso não passa de especulação.

Para o público, a venda talvez até passe um tanto quanto desapercebida. Os irmãos Fertitta nunca foram a cara do negócio, assim como os novos donos não devem ser.

A cara (e a alma) do UFC é de Dana White.

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Amanda imparável, Aldo perfeito e Anderson o maior vencedor da noite; veja análise do UFC 200

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Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br

O UFC 200 ficou para a história. E, com certeza, ganhou um capítulo para lá de especial nos livros de história. Em uma noite épica, um cinturão mudou de mãos, um gigante do pay per view voltou ganhando, um dos maiores campeões recentes voltou a vencer e um dos maiores lutadores de todos os tempos deixou a T-Mobile Arena como o maior vencedor da noite, mesmo tendo sido derrotado.

Sem papo furado, vamos às lutas.

AMANDA NUNES VS. MIESHA TATE

Amanda Nunes surpreende e vence Miesha Tate

Atropelo, massacre, domínio total. Chame de como quiser, mas tenha sempre em foco que o que Amanda Nunes fez com Miesha Tate foi impressionante.

A brasileira era uma das maiores ‘zebras' da noite. Mas provou que era mesmo muito subestimada. Ela fez exatamente o que todo mundo esperava dela: partiu para cima como uma ‘Leoa' para acabar logo com a luta.

Miesha sabia que ela fazer isso, mas simplesmente não teve como escapar. Quando a primeira mão entrou de verdade, Tate balançou como não tinha balançado nem contra Holly Holm, uma das melhores trocadoras do mundo.

Amanda teve a mão pesada para conseguir o knockdown e a cabeça perfeita para abrir mão de um ground and pound e buscar a finalização assim que viu a brecha. Miesha, que teoricamente era muito superior no chão, acabou batendo para um mata-leão.

O Brasil tem seu primeiro cinturão entre as mulheres. E que não se subestime mais Amanda Nunes!

ANDERSON SILVA VS. DANIEL CORMIER

Veja omentos da vitória de Daniel Cormier sobre Anderson Silva

Anderson Silva é o maior vencedor da noite no UFC 200. Sim, é verdade, ele perdeu para Daniel Cormier. E de forma inconteste, com todos os três jurados apontando 30-26 em favor do norte-americano.

Mas sair com o braço levantado nem sempre é o que te faz um vencedor.

E poucos já foram mais vencedores do que Anderson nesta noite. Veja bem: ele aceitou a luta na quinta-feira, com menos de 48 horas de antecedência. Um combate diante de um campeão muito mais pesado que ele, diga-se.

O prognóstico era claro: Spider não passaria do primeiro round. Com sorte, deixaria o octógono sem se machucar muito.

Só que ele é Anderson Silva. E ninguém ganha de Anderson Silva com facilidade. Mesmo sem treino e sem preparo físico adequado, o brasileiro não só aguentou os três rounds como deu um calor em Cormier no terceiro e último assalto.

Spider se diz feliz e explica o motivo de ter aceitado lutar com Cormier

O campeão dos meio-pesados teve que apelar para o que tem de melhor: durante todo o tempo, fugiu dos golpes de Anderson Silva para levar a luta para baixo. E ainda há de se ressaltar que, mesmo visivelmente muito mais fraco, o brasileiro até que conseguiu se virar bem por baixo e travar a luta sem sofrer com o contundente ground and pound.

Aquele desgosto que muitas pessoas tinham por Anderson provavelmente ficou para trás. Ele se provou um verdadeiro campeão. Mais até do que quando tinha um cinturão.

JOSÉ ALDO VS. FRANKIE EDGAR

Veja momentos da vitória de José Aldo sobre Frankie Edgar

O melhor José Aldo está de volta. Esqueça aquele lutador que partiu como um louco para cima de Conor McGregor. O brasileiro voltou a fazer um jogo perfeito diante de Frankie Edgar no UFC 200, usou tudo que tinha de melhor e fez o máximo para não se expor diante de um adversário complicadíssimo. Como sempre fez até a luta do irlandês, foi perfeito para buscar o título interino.

E veja bem: Aldo soube mudar o próprio estilo de luta para se sair vitorioso. Ele abriu mão, por exemplo, dos potentes chutes baixos para evitar que fosse derrubado pelo norte-americano.

A defesa de quedas do brasileiro, aliás, é algo a se ressaltar muito. Ele não caiu em nenhum momento nas tentativas de Edgar e conseguiu controlar a luta como quis.

Ah se tivéssemos visto esse Aldo diante de McGregor...

Aldo, sobre revanche contra McGregor: 'Vou vencer'

A chance de tirar isso a limpo e ver o que aconteceria deve vir agora. Afinal de contas, um é campeão interino e outro campeão linear. E só pode haver um campeão!

BROCK LESNAR VS. MARK HUNT

Após cinco anos, Brock Lesnar volta ao UFC e vence Mark Hunt

Quando a inteligência fala mais alto que a potência. Brock Lesnar sabia muito bem o que estava fazendo na noite deste sábado em Las Vegas. Ele não voltou ao UFC a passeio, só para ganhar dinheiro. Contra uma das mãos mais perigosas do mundo, evitou a trocação e fez o que sabe fazer melhor: levar a luta para o chão.

E Lesnar é um monstro. Quando parte desgovernado para cima de alguém, geralmente acaba conseguindo derrubar. Foi o que aconteceu no primeiro e no terceiro rounds do duelo. Ainda mais porque Mark Hunt não é lá tão conhecido por ter uma defesa de quedas muito boa - pra não dizer que ele tem uma das piores.

A preocupação ficava por conta do fôlego de Lesnar. Mas, mesmo depois de quase cinco anos longe dos octógonos, ele mostrou que tem sim lenha para queimar.

Veja TODOS OS RESULTADOS do UFC 200

CARD PRINCIPAL
Amanda Nunes venceu Miesha Tate por finalização aos 3min16s do primeiro round e conquistou o cinturão do peso galo feminino
Brock Lesnar venceu Mark Hunt na decisão unânime dos jurados (29-27, 29-27 e 29-27)
Daniel Cormier venceu Anderson Silva na decisão unânime dos jurados (30-26, 30-26 e 30-26)
José Aldo venceu Frankie Edgar na decisão unânime dos jurados (49-49, 49-46 e 48-47) e conquistou o cinturão interino do peso pena
Cain Velasquez venceu Travis Browne por nocaute técnico aos 4min57s do primeiro round

Cain Velasquez vence Travis Browne por nocaute técnico

CARD PRELIMINAR
Julianna Peña venceu Cat Zingano na decisão unânime dos jurados (29-28, 29-28 e 29-28)
Kelvin Gastelum venceu Johny Hendricks na decisão unâninme dos jurados (29-28, 30-27 e 30-27)
T.J. Dillashaw venceu Raphael Assunção na decisão unânime (30-27, 30-27 e 30-27)
Sage Northcutt venceu Enrique Marin na decisão unânime dos jurados (29-28, 29-28 e 29-28)
Joe Lauzon venceu Diego Sanchez por nocaute técnico a 1min26s do primeiro round
Gegard Mousasi venceu Thiago Marreta por nocaute aos 4min32s do primeiro round
Jim Miller venceu Takanori Gomi por nocaute técnico aos 2min18s do primeiro round

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Amanda imparável, Aldo perfeito e Anderson o maior vencedor da noite; veja análise do UFC 200

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Anderson nocauteado no 1º round e Brasil com um cinturão; veja palpites e análise do UFC 200

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Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br

Foi difícil, mas finalmente chegou o dia do UFC 200. Depois de muitas dificuldades pelo caminho, a maior organização de MMA do mundo faz o seu maior evento da história, com direito a dois brasileiros lutando por cinturão, Anderson Silva e o retorno de Brock Lesnar.

Muito o que falar, pouca enrolação. Sem enrolação, vamos às análises e aos palpites!

MIESHA TATE vs. AMANDA NUNES

Após bater o peso, brasileira se estranha com adversária na encarada

Jogo que quedas perfeito x potência absurda nos golpes. A disputa do cinturão dos galos entre as mulheres traz um duelo de estilos.

Amanda Nunes é a ‘zebra' da noite, mas tem uma mão muito pesada e sabe muito bem como usá-la em pé. Se acertar um bom golpe, pode mudar a história da luta e quebrar a banca de apostas.

O problema para ela é que Miesha Tate tem um queixo potente e sabe muito bem o que fazer com rivais deste tipo. Foi exatamente assim que ela sobreviveu contra Holly Holm e conseguiu buscar a finalização no quinto round para se tornar a campeã.

A brasileira também enfrentará um problema com o físico. Ela já é conhecida por decair durante apresentações de três rounds, e a luta pelo cinturão terá cinco. E entenda: pelo estilo de jogo dela, essa queda de rendimento é natural, já que os braços começam a perder força, e consequentemente, os golpes vão ficando mais fracos durante o decorrer do embate.

O pressentimento pessoal desta semana é de que Amanda sairá vencedora. Mas a lógica manda fazer outra aposta: Miesha Tate finaliza no quarto round e mantém o cinturão.

BROCK LESNAR vs. MARK HUNT

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Brock Lesnar vs. Mark Hunt
Brock Lesnar vs. Mark Hunt

Um ótimo wrestler x uma das mãos mais temidas do mundo. Mais um duelo de estilo.

Só que esse duelo será marcado mesmo por outra coisa: Brock Lesnar não faz uma luta profissional desde dezembro de 2011. E isso pode ser crucial diante de um cara com a mão tão pesada quanto a de Mark Hunt.

As maiores chances de Lesnar se resumem em encurtar logo a distância, conseguir quedas e manter a luta sempre no chão para ganhar em uma decisão dos jurados. O tempo afastado e o corpo enorme, porém, fazem com que seja não muito provável que ele aguente fazer isso por 15 minutos.

Na verdade, o palpite é de que ele nem tenha muitas chances disso. Mark Hunt nocauteia no primeiro round, logo em um dos primeiros golpes que entrar.

DANIEL CORMIER vs. ANDERSON SILVA

Reprodução
Daniel Cormier vs. Anderson Silva
Daniel Cormier vs. Anderson Silva

Não há muito como enxergar chances de vitória para Anderson Silva. Daniel Cormier é bem mais forte (é um peso pesado que se tornou campeão dos meio-pesados) e está bem mais preparado para o confronto (o brasileiro admitiu que nem treinando estava quando decidiu, com dois dias de antecedência, pegar essa luta).

E ainda soma-se a tudo isso o momento de cada um. Enquanto Cormier é campeão dos meio-pesados, Anderson não vence desde 2012 e passou por uma fratura na perna, um doping e uma cirurgia recente para tirar a vesícula biliar nesse meio-período.

Anderson só parece ter duas vantagens na luta: a envergadura (é oito centímetro mais alto) e o jiu-jitsu. O problema é que, mesmo assim, Cormier tem seus antídotos. Para a envergadura, tem um queixo potente, acostumado a golpes de pesos pesados. E para o jiu-jitsu tem um dos melhores wrestlings da história do MMA, capaz de evitar quedas e ficar por cima se cair.

Veja como foi a pesagem do brasileiro Anderson Silva no UFC 200

O palpite é que Cormier balança Anderson Silva na trocação (vale lembrar que Spider tomou dois knockdowns de Bisping, conhecido por ter ‘mãos de algodão') e termina o trabalho no ground and pound. Cormier nocauteia no primeiro round.

JOSÉ ALDO vs. FRANKIE EDGAR

Reprodução
José Aldo vs.  Frankie Edgar
José Aldo vs. Frankie Edgar

Equilíbrio. Essa é a palavra para esse reencontro.

Sim, José Aldo já venceu Frankie Edgar em 2013, mas muita coisa aconteceu desde então. Principalmente para o norte-americano, que se acostumou mais ao peso (ele era campeão dos leves, a categoria de cima) e atropelou cinco dos melhores homens da divisão para ganhar sua chance de disputar o cinturão.

Aldo, porém, ainda parece um pouco superior ao rival em cada um dos aspectos da luta. Mas o brasileiro também traz consigo uma dúvida: como reagirá em sua primeira aparição após ser nocauteado em apenas 14 segundos por Conor McGregor? Ele prometeu mudanças no jogo, com um estilo mais agressivo, mas só dá pra saber mesmo o que vai acontecer quando a luta começar.

Veja como foram as pesagens de Frankie Edgar e José Aldo

O mau pressentimento da semana é que Edgar vai levar essa. Mas, como na luta de Tate, a aposta é outra: Aldo reencontra seu caminho, domina quatro rounds e leva na decisão dos jurados

Veja o card completo do UFC 200

CARD PRINCIPAL
Peso-galo feminino, cinturão: Miesha Tate (EUA) x Amanda Nunes (BRA)
Peso-pesado: Brock Lesnar (EUA) x Mark Hunt (NZL)
Peso-meio-pesado: Daniel Cormier (EUA) x Anderson Silva (BRA)
Peso-pena, cinturão interino: Jose Aldo (BRA) x Frankie Edgar (EUA)
Peso-pesado: Cain Velasquez (EUA) x Travis Browne (EUA)

CARD PRELIMINAR
Peso-galo feminino: Cat Zingano (EUA) x Julianna Pena (EUA)
Peso-meio-médio: Johny Hendricks (EUA) x Kelvin Gastelum (EUA)
Peso-galo: T.J. Dillashaw (EUA) x Raphael Assuncao (EUA)
Peso-leve: Sage Northcutt (EUA) x Enrique Marin (ESP)
Peso-leve: Diego Sanchez (EUA) x Joe Lauzon (EUA)
Peso-médio: Gegard Mousasi (HOL) x Thiago Santos (BRA)
Peso-leve: Jim Miller (EUA) x Takanori Gomi (JAP)

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Anderson nocauteado no 1º round e Brasil com um cinturão; veja palpites e análise do UFC 200

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Falta de gás de Gadelha só prova o quanto Jedrzejczyk é superior; veja a análise do UFC

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Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br
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Gadelha cansou. Mas não é só por isso que ela não foi campeã
Gadelha cansou. Mas não é só por isso que ela não foi campeã

Claudia Gadelha ficou a um passo de se tornar a primeira mulher do Brasil a conquistar um cinturão do UFC. Mas só por 10 minutos. Ela até fez tudo que precisava e dominou o começo da luta nesta sexta-feira, mas cansou. Só que não é isso que explica o resultado final. O maior motivo dele é que, agora sem dúvidas, Joanna Jedrzejczyk é superior.

Veja momentos da vitória de Joanna Jedrzejczyk sobre Claudia Gadelha

Afinal de contas, ter um preparo físico de outro mundo é sim uma qualidade. E que qualidade! A polonesa sabia que ia levar essa vantagem e voou a partir deste momento.

Vamos por partes: Claudinha foi perfeita no começo da luta. Logo nos primeiros movimentos, conseguiu um knockdown para lá de surpreendente. Só que Joanna não é qualquer uma e, logo que caiu, já se recompôs e se levantou. A polonesa ainda foi derrubada mais algumas vezes no primeiro e no segundo round, mas sempre soube como se levantar.

E soube sem fazer muita força, o que acabou sendo definitivo para o resultado final. Gadelha gastou tudo que tinha tentando manter Jedrzejczyk por baixo. E, pior, não conseguiu.

O terceiro round é o mais polêmico em termos de pontuação, apesar de todos os juízes (e também o blog) concordarem na vantagem da polonesa. Claudinha até conseguiu um queda no começo e um novo knockdown no fim. Mas fez literalmente só isso. A partir dali, ela já não aguentava mais ficar em pé e acabou dominada em todo o tempo entre esses momentos.

Depois, Joanna mostrou toda a disparidade dela em pé. Sem ter mais que se preocupar tanto em não ser derruba, já que a rival não tinha forças, ela dominou a distância e fez o que quis. Não por menos, levou o quarto round por dois pontos de diferença - e o quinto também na visão de um dos juízes.

No UFC, 'Netto BJJ' vence Holbrook por nocaute técnico em 34 segundos

Para Claudia, fica a honra de ter sobrevivido até o final como poucas conseguiriam. A brasileira lutou muito bem e merece elogios. Mas ainda não está no mesmo nível da rival.

Se continuar assim, Jedrzejczyk dominará o peso por muito tempo. Ela já tem a melhor trocação e aprendeu muito bem a evitar quedas e se levantar rapidamente quando preciso. Isso, claro, sem falar no coração enorme que não a deixa diminuir o ritmo em nenhum momento

Veja todos os resultados do UFC: Jedrzejczyk x Gadelha:

CARD PRINCIPAL
Joanna Jedrzejczyk venceu Cláudia Gadelha na decisão unânime dos jurados (48-46, 48-45 e 48-46)
Andrew Sanchez venceu Khalil Rountree na decisão unânime dos jurados (30-25, 30-25 e 30-26)
Tatiana Suarez venceu Amanda Cooper por finalização (triângulo de mão) aos 3min43s do primeiro round
Will Brooks venceu Ross Pearson na decisão unânime dos jurados (29-28, 29-28 e 29-28)
Doo Ho Choi venceu Thiago Tavares por nocaute técnico aos 2min42s do primeiro round
Joaquim 'Netto BJJ' Silva venceu Andrew Holbrook por nocaute técnico aos 34s do primeiro round

Doo Ho Choi derrota brasileiro Thiago Tavares por nocaute técnico no UFC

CARD PRELIMINAR
Gray Maynard venceu Fernando Bruno 'Açougueiro' na decisão unânime dos jurados (30-27, 30-27 e 30-27)
Matheus Nicolau venceu John Moraga na decisão dividida dos jurados (29-28, 28-29 e 29-28)
Josh Stansbury venceu Cory Hendricks na decisão dividida dos jurados (29-27, 29-27 e 28-28)
Cézar 'Mutante' Ferreira venceu Anthony Smith na decisão unânime dos jurados (29-28, 29-28 e 29-28)
Kevin Lee venceu Jake Matthews por nocaute técnico aos 4mins06s do primeiro round
Li Jingliang venceu Anton Zafir por nocaute técnico aos 2min46s do primeiro round

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Maior, mas com menos músculos: compare a diferença de tamanho entre Anderson e Cormier

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Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br

O que acontece quando um peso médio resolve desafiar um meio-pesado que costumava se aventurar entre os pesados? Bom, a resposta é simples: uma diferença muscular notável.

Foi exatamente isso que aconteceu nesta sexta-feira. Anderson Silva, que aceitou a luta com apenas dois dias de antecedência, se mostrou muito menor fisicamente em relação ao seu rival Daniel Cormier.

O brasileiro, porém, mostrou que vai ter uma vantagem: ele é mais alto que Cormier. São oito centímetros a mais para Spider: 1,88m a 1,80m.

Veja e compare:

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Anderson tem oito centímetro a mais que Cormier
Anderson tem oito centímetro a mais que Cormier

 

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Joanna evoluiu mais e é favorita, mas Gadelha pode usar psicológico para fazer Brasil voltar a ter título

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Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br
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Gadelha encara (ou não) Joanna em pesagem do UFC
Gadelha encara (ou não) Joanna em pesagem do UFC

13 de dezembro de 2014. Uma luta equilibrada, mas que aparentemente terminara em vitória de Cláudia Gadelha. Só aparentemente. Dois dos jurados discordaram da decisão da maioria do público e levantaram a mão de Joanna Jedrzejczyk. Depois daquela noite, a polonesa ganhou a chance de disputar o cinturão da categoria e se transformou na campeã que é hoje.

Gadelha, de fato, foi melhor naquela noite. Na opinião do blog, ganhou aquela luta. Acontece que um ano e meio é tempo demais no MMA. E, agora, a situação é completamente diferente.

Desde então, Jedrzejczyk entrou em ação três vezes. Venceu e convenceu em todas elas. E, mais que isso, se mostrou completamente adaptada ao MMA. Mostrou um jogo de defesa de quedas consistente o bastante, capaz de suplantar Carla Esparza, a melhor wrestler da academia, para liberá-la para colocar em jogo o muay-thai fora de série que tem.

Cláudia Gadelha só fez uma luta desde então e ganhou da boa Jessica Aguillar, também mostrando bons sinais de melhora.

Acontece que, hoje, Jedrzejczyk parece melhor no conjunto da obra. A vantagem da polonesa em pé parece maior que a vantagem da brasileira no chão - justamente porque a campeã aprendeu a controlar melhor o ‘meio-campo', melhorando a defesa de quedas. Por isso, Joanna entra sim como favorita da noite.

A brasileira, porém, terá uma boa carta na manga: o jogo mental. Jedrzejczyk costuma dominar completamente essa parte da luta, mas agora pegou uma rival à sua altura. E Gadelha, de fato, parece até com os ânimos bem mais controlados. Se souber usar isso a seu favor dentro do octógono, pode fazer com que a ‘seca' de cinturões para o Brasil dure apenas um dia.

OPINIÃO - É uma das lutas de mais difícil prognóstico de toda a semana de lutas do UFC. Mais experiente e mais acostumada a lutas maiores, Joanna Jedrzejczyk leva em uma decisão dos juízes, de novo bastante apertada.

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Brasil não tem mais cinturões do UFC. E agora? MMA nacional tem motivos para se preocupar e mudar

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Rafael dos Anjos era o último campeão brasieiro
Rafael dos Anjos era o último campeão brasieiro

Depois de quase 10 chegou, chegou o dia em que o Brasil não tem mais nenhum cinturão no UFC. O último foi embora com o nocaute sofrido por Rafael dos Anjos para Eddie Alvarez na noite desta quinta-feira. Sim, é verdade que a situação pode mudar completamente e o país pode fechar a semana com três títulos. Mas mesmo que a ‘seca' dure apenas um dia, o 7 de julho de 2016 traz sim grande motivos para reflexões.

O Brasil segue sendo - e sempre será - uma fábrica de talentos para o MMA. Mas está sim faltando alguma coisa. E prova disso é que a grande maioria dos grandes campeões brasileiros sempre foram caras que viviam fora do país, que resolviam ir para os Estados Unidos para poder evoluir.

Esse é o primeiro problema: hoje, não há academias no país fortes o suficiente para competir de igual para igual com as grandes academias norte-americanas. A Nova União fez isso por um tempo, mas já não consegue manter o ritmo.

Falta apoio, falta patrocínio, falta investimento. A Nova União, por exemplo, sempre foi colocada entre as melhores do mundo entre os pesos mais leves, mas, até hoje, não tem o lugar mais perfeito de treinamentos. Falta também dinheiro para possibilitar a montagem de um time mais amplo, com técnicos estrangeiros de wrestling, por exemplo. E muitas vezes falta dinheiro para os próprios lutadores poderem se preocupar e se focar apenas em treinamentos.

E o grande problema é que a falta de campeões pode transformar tudo isso em uma bola de neve ainda maior. O Brasil sempre foi conhecido por dar mais atenção a esportes que possuem campões e deixá-los de lado quando esses grandes nomes desaparecem - que o diga a Fórmula 1 de Ayrton Senna ou o tênis de Guga. Se não aproveitamos a fase áurea, crescer na fase difícil será muito mais difícil.

Mas se há motivos de preocupação, claro que também há motivos de esperança. Primeiro porque Claudia Gadelha, José Aldo e Amanda Nunes podem transformar essa situação ainda neste fim de semana. E depois porque o MMA é um pouco diferente dos outros esportes, com um público cativo garantido daqueles que sempre acompanharam a modalidade - e que na maioria das vezes praticam algum tipo de luta.

Alvarez destrona Dos Anjos, e Brasil fica sem cinturão no UFC pela 1ª vez em 10 anos

Material humano provavelmente nunca vai faltar, nem dentro do octógono e nem nas arquibancadas. Mas a manutenção do topo neste momento de troca de gerações também depende muito de mudanças, que precisam ser feitas o mais rápido possível.

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Brasil não tem mais cinturões do UFC. E agora? MMA nacional tem motivos para se preocupar e mudar

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Alvarez era a kriptonita de Dos Anjos e usou jogo do brasileiro para ser campeão; veja a análise da luta

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Alvarez desbancou Dos Anjos e é o novo campeão dos leves
Alvarez desbancou Dos Anjos e é o novo campeão dos leves

O ESPN.com.br até errou palpite, mas também deu a deixa do que poderia acontecer na noite desta quinta-feira. Eddie Alvarez foi a kriptonita de Rafael dos Anjos, aquele que tinha um antídoto certo que poderia transformar o frenético e imparável jogo do brasileiro a seu favor. E foi exatamente isso que aconteceu em Las Vegas.

Dos Anjos transformou a categoria e parecia imparável porque soube desenvolver um jogo agressivo, que simplesmente não deixava os adversários respirarem em nenhum segundo da luta. E foi exatamente isso que ele fez nos poucos minutos de ação que teve nesta quinta: partiu para cima, tomou sempre a atitude e tentou acuar o desafiante.

Acontece que Eddie Alvarez adora jogar esse jogo. Com um queixo forte, ele conseguiu absorver bem os golpes que o acertaram até achar um espaço e acertar o soco que começou a acabar com a luta.

Um golpe certamente desenhado por Mark Henry, o treinador e estrategista de Alvarez. Dos Anjos atacou e recuou com a mão um pouco mais alta e a guarda um pouco mais aberta. Um espaço pequeno, mas suficiente para acertar um soco potente demais que acabou desestabilizando o campeão.

A partir dali, Dos Anjos apenas lutou - bravamente - para sobreviver. Mas o fim do round estava muito longe para isso.

Não se enganem: Rafael dos Anjos foi um campeão e tanto, capaz de mudar a dinâmica da categoria. E a derrota tem tudo para fazê-lo voltar ainda melhor - como sempre aconteceu em sua carreira.

Derrick Lewis vs. Roy Nelson

Roy Nelson tentou resistir, mas foi derrotado por Derrick Lewis na decisão dos jurados

Não há muitas palavras que possam descrever o quão poderoso é o queixo de Roy Nelson. Não dá para acreditar na quantidade de golpes que ele tomou no primeiro round. E no soco de direito que tomou já nos segundos finais da luta. E tudo isso sem cair.

E tudo isso diante de Derrick Lewis. A Besta Negra não tem esse apelido a toa. Com mais de 240 quilos de brutalidade, ele tem uma das mãos mais pesadas do mundo inteiro.

A luta, na verdade, saiu como o esperado. Um tanto quanto decepcionante, é verdade. Depois de um primeiro round bem mais frenético, caiu de ritmo e chegou a ficar monótona até os segundos finais.

Nelson soube bem colocar a experiência em jogo, não quis saber de trocar golpes e ia levando a vitória com um jogo de quedas que frustrava o público.

A vitória, porém, escapou nos últimos momentos. Com cerca de 30 segundos para o fim, Lewis conseguiu uma sequência ótima de golpes. A cereja no topo do bolo veio em um dos últimos deles, quando acerta um soco fenomenal que quase arranca a cabeça de Nelson.

Não deu para nocautear, mais foi o suficiente para convencer dois dos três jurados.

Veja todos os resultados do UFC FIght Night

CARD PRINCIPAL

Peso-leve: Eddie Alvarez (EUA) venceu Rafael dos Anjos (BRA) por nocaute técnico (socos) aos 3m49s do 1º round
Peso-pesado: Derrick Lewis (EUA) venceu Roy Nelson (EUA) na decisão dividida dos juízes (29-28, 28-29 e 29-28)
Peso-meio-médio: Alan Jouban (EUA) venceu Belal Muhammad (EUA) na decisão unânime dos juízes (28-27, 29-28, 29-27)
Peso-leve: Joseph Duffy (IRL) venceu Mitch Clarke (CAN) por finalização (mata-leão) aos 27s do 1º round

CARD PRELIMINAR

Peso-meio-médio: Alberto Miná (BRA) venceu Mike Pyle (EUA) por nocaute (joelhada voadora e socos) aos 1m17s do 2º round
Peso-leve: John Makdessi (CAN) venceu Mehdi Baghdad (FRA) na decisão dividida dos juízes (28-29, 29-28 e 29-28)
Peso-galo: Anthony Birchak (EUA) venceu Dileno Lopes (BRA) na decisão dividida dos juízes (27-30, 29-28 e 29-28)
Peso-galo: Pedro Munhoz (BRA) venceu Russell Doane (EUA) por finalização (guilhotina) aos 2min08s do 1º round
Peso-galo: Felipe Sertanejo (BRA) venceu Jerrod Sanders (EUA) por finalização (chave de braço) aos 1m39s do 2º round
Peso-leve: Gilbert Durinho (BRA) venceu Lukasz Sajewski (POL) por finalização (chave de braço) aos 4min57s do 1º round
Peso-galo: Marco Beltran (MEX) venceu Reginaldo Vieira (BRA) por finalização (mata-leão) aos 3min04s do 2º round
Peso-meio-médio: Vicente Luque (BRA) venceu Álvaro Herrera (MEX) por finalização (triângulo de mão) aos 3min52s do 2º round

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Alvarez era a kriptonita de Dos Anjos e usou jogo do brasileiro para ser campeão; veja a análise da luta

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Anderson Silva mostra coragem, mas será 'azarão' como nunca pensou ser diante de Cormier

ESPN MMA
Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br
Getty
Anderson Silva não fugiu da raia e aceitou Daniel Cormier
Anderson Silva não fugiu da raia e aceitou Daniel Cormier

Anderson Silva é um homem de coragem - e de muita confiança em si mesmo. São poucos no mundo que fazem o que ele está se dispondo a fazer: aceitar uma luta com dois dias de antecedência diante de um campeão da categoria de cima e com o peso deste campeão.

Mas, não se engane: Anderson Silva será azarão como nunca passou pela cabeça de ninguém. É claro, falamos de MMA, um esporte aonde tudo pode acontecer, mas uma vitória do brasileiro é para lá de improvável.

Por quê?

Bom, são vários os motivos. O primeiro deles é o mais óbvio: a diferença física entre os dois. Anderson é um peso médio, Cormier um meio-pesado que até pouco tempo atrás lutava entre os pesados. Ou seja: tem mão para nocautear e queixo para aguentar um rival muito maior que Spider.

Isso até poderia ser deixado de lado se os dois estivessem ao menos no mesmo nível de preparação. Mas eles estão muito, mas muito longe disse. Cormier estava pronto para lutar neste sábado, treinado para enfrentar alguém do calibre de Jon Jones. Anderson Silva acaba de passar por uma cirurgia na qual ele retirou a vesícula biliar.

Sim, é verdade também que Anderson sonhava em lutar no UFC 200 e provavelmente até treinava pensando na chance de isso acontecer. Mas dois dias antes do evento, ele com certeza não estava no mesmo compasso que Cormier.

Jacaré palpita sobre UFC 200, vê 'palhaçada' em luta de Aldo e se diz pronto para lutar

Além disso tudo, os dois ainda vivem momentos diferentes. Anderson não ganha uma luta desde outubro de 2012, enquanto Cormier vem devastando o peso de cima, só perdendo para Jon Jones.

Spider já fez algo nessa linha antes ao aceitar com pouco tempo uma luta conte Bonnar no Rio de Janeiro. Mas, sem nem falar da diferença no tempo para a luta, Cormier não é um lutador em fim de carreira, é o campeão da categoria de cima.

Anderson aceitou esse combate porque acredita muito em si mesmo - e porque deve ser muito bem pago por isso, é claro. Mas essa confiança pode custar bem caro no sábado a noite.

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Anderson Silva mostra coragem, mas será 'azarão' como nunca pensou ser diante de Cormier

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Análise: Dos Anjos é favorito em 'duelo de espelhos', mas terá vida dura diante de sua 'cópia' Alvarez

ESPN MMA
Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br
Getty
Rafael dos Anjos encara Eddie Alvarez
Rafael dos Anjos encara Eddie Alvarez

Um lutador que evoluiu e se superou muito na carreira, que tem o jogo baseado na agressividade, em um preparo físico de outro mundo e em uma garra exemplar. Pois bem: a definição cairia como uma luva tanto para Rafael dos Anjos quanto para Eddie Alvarez, seu rival na quinta-feira.

Rafael larga como favorito para o duelo - não por menos é o campeão da categoria -, mas facilidade deve ser uma palavra que vai passar longe do octógono na MGM Grand Arena.

A luta pode se desenhar de duas formas bem distintas: ou os dois mantêm as características e fazem um duelo de tirar o fôlego ou colocam o pé no freio e fazem um combate mais tático, mais estudado.

Hoje, Rafael parece um degrau a frente do adversário. Até por ser um pouco melhor em todas as áreas. Se já era fenomenal no chão, aprendeu a ser fantástico em pé sob a tutela de Rafael Cordeiro e, se quebra, ainda passou a ter um wrestling de primeira linha. De todos os quesitos, Alvarez talvez só iguale mais as coisas nesse último.

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De qualquer forma, porém, Dos Anjos deve perder uma vantagem que está acostumado a ter. A tendência é que Alvarez não morra no gás e aguente essa luta até o fim, enfurecendo bastante.

Para o brasileiro, será fundamental a atuação de Cordeiro. De fora, ele deve ditar o ritmo que seu pupilo vai seguir. E poucos enxergam tão bem as coisas como ele.

Até por isso, vejo Dos Anjos com um favoritismo maior. Se tomar cuidado de não se expor muito e souber se adaptar quando preciso, leva mais uma vitória. Desta vez na decisão unânime dos jurados, daquelas que acabam com o rival com o rosto bem machucado.

Roy Nelson vs. Derrick Lewis

Reprodução
Roy Nelson encara Derrick Lewis
Roy Nelson encara Derrick Lewis

Força x força. Brutalidade x brutalidade. E nenhum preparo físico. Assim vai ser o duelo entre os dois pesos mais pesados do UFC.

Se passar do primeiro round, a luta promete um marasmo e tanto até o fim. Mas a aposta aqui é que ele não passará.

É difícil apontar um favorito. Quem acertar primeiro, leva. Será a juventude de Lewis contra a experiência de Nelson. Acho que Roy acha o rival primeiro e termina de novo em cima das grades, acariciando a barriga, é claro.

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Jon Jones, você é um idiota!

ESPN MMA
Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br
Getty
Jon Jones, o homem que conseguiu estragar o UFC 200
Jon Jones, o homem que conseguiu estragar o UFC 200

Quem um dia não sonhou em ser o melhor do mundo em alguma coisa? Imagine então ser o melhor de toda a história! Chegar a esse nível de perfeição, porém, é para poucos.

E talvez seja isso o que mais irrita todo mundo quando o assunto é Jon Jones. Como pode alguém ser tão bom em alguma coisa, mas simplesmente jogar isso fora por não saber se comportar direito?

Sim, é verdade que muita coisa ainda pode rolar, é verdade que Jon Jones pode pedir a contraprova de seu exame antidoping e até se provar inocente. Mas isso é quase impossível em uma situação destas, como mostra o passado. E essa não foi a primeira vez que ele se meteu em um tipo de confusão desse tamanho.

Jones foi pego por uso de cocaína em no final de 2014 antes de lutar com o próprio Cormier. Depois, tentou jogar de vez a vida no lixo ao causar um acidente e fugir sem prestar socorro, deixando para trás um carro com maconha dentro.

Jones e Cormier se provocam em entrevista

O talento dele dentro dos octógonos é algo incrível, quase nunca antes visto. Não há quem duvide que haja potencial para deixar Anderson Silva, Georges St-Pierre, Fedor Emelianenko e todo mundo para trás para se consolidar como o melhor da história.

Mas isso, infelizmente, nunca deve acontecer. Não se Jones continuar tratando a própria vida e a própria carreira desta forma.

E, pior, Jones não estraga apenas a própria vida. Estraga os planos do UFC, estraga os sonhos dos fãs que compraram ingresso para ver o ídolo mais de perto e estraga a vida do rival Daniel Cormier, que treinou duro para essa luta, que tinha a chance de ganhar muito com ela, tanto em termos de dinheiro quanto em termos de carreira.

Aldo cutuca McGregor e diz que vencedor de luta contra Edgar definirá próximo campeão 

E, desta vez, ele arruína nada menos que o card mais importante da história do UFC. Lembra da vontade de quebrar o recorde de venda de pay per views? Agora ficou quase impossível!

Jon Jones, culpado ou não desta vez, você é um idiota. Por não se precaver contra situações deste tipo, por se colocar nessas posições mais de uma vez na vida. Por decepcionar a todos. E decepcionar mais uma vez.

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Que fase! Bruce Buffer se machuca e cai durante brincadeira de playback do UFC; assista!

ESPN MMA
Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br

 


Pense em um jeito estranho de se machucar. Pense de novo. Bom, aposto que você não chegou nem perto do quão estranho foi o jeito que Bruce Buffer se machucou nesta quarta-feira.

O announcer oficial do UFC participava de uma brincadeira de playback musical em Las Vegas e acabou machucando o joelho.

Ele sentiu a perna esquerda logo no primeiro pulo que deu e levou a mão ao joelho. Ele até seguiu com sua performance, mas acabou caindo depois. Depois, porém, admitiu que estava sentindo dores e deixou o local.

O concurso de playback é um dos ‘eventos aleatórios' da semana especial do UFC 200 para aproximar o público dos seus ídolos. Além de Buffer, participaram Rashad Evans, Uriah Hall e Stipe Miocic.

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Semblante e torcida mostram: Jon Jones já saiu na frente de Cormier

ESPN MMA
Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br
Veja como foi a encarada de Jones e Cormier 

Pode não parecer, mas o rosto de um lutador fala muito sobre ele e sobre a luta que ele terá pela frente. É claro que as vezes isso acaba não se confirmando em vitória, mas, na maioria das vezes, a confiança ou a desconfiança estampada na cara de cada um pode sim ser decisiva no resultado final de um combate.

E, se esse for o caso, Jon Jones fecha a quarta-feira ainda mais favorito do que já era no começo do dia.

No primeiro encontro oficial da semana, Bones simplesmente dominou as ações. Do início ao fim. A começar pela torcida. Logo de cara, logo na primeira pergunta para ambos, ficou muito claro que quase todo mundo estava do lado de Jon. Ele foi muito aplaudido, enquanto Cormier foi muito vaiado.

E isso logo de cara mexeu com Daniel. Ele não escondeu no semblante que não gostou muito das vaias.

E continuou assim por quase todo o tempo. Cormier não pareceu feliz em nenhum momento, não pareceu a vontade. Enquanto isso, do outro lado da bancada, Jon Jones se divertiu o máximo que pode, riu bastante e levantou a galera.

Jones e Cormier se provocam em entrevista

No fim, já após os dois se desentenderem na hora da encarada, Jon Jones levantou o cinturão para o público e ganhou mais aplausos enquanto extravasava suas emoções. Do outro lado, Daniel Cormier parecia resmungar com pessoas perto dele.

Como disse Miesha Tate, na mesma coletiva, "MMA é 90% mental e 10% físico". Talvez a porcentagem não seja exatamente assim, mas não tenha dúvidas que o jogo de cabeças é muito importante. E, nesse jogo, Jon Jones simplesmente parece muito a frente. 

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Do fã hard core ao taxista: Vegas prova o quão gigante é o retorno de Brock Lesnar ao UFC

ESPN MMA
Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br
Getty
Lesnar vai defender o Canadá no UFC 200 - chances de vender mais PPV por lá?
Lesnar vai defender o Canadá no UFC 200 - chances de vender mais PPV por lá?

Começou oficialmente nesta terça-feira a maior Fight Week da história do UFC. Como já dissemos aqui no ESPN.com.br, serão três dias seguidas de lutas, com 35 combates em aproximadamente 72 horas. Tudo isso com a expectativa de quebrar recordes e tornar o histórico UFC 200 do próximo sábado no maior vendedor de pay per views da história.

Mas não se engane: não serão Jon Jones, Daniel Cormier, Miesha Tate, Amanda Nunes, José Aldo ou Frankie Edgar os maiores responsáveis por isso. O grande nome do card é mesmo o de um cara que não vai disputar um cinturão - e que na verdade não pisa em um octógono há quase cinco anos.

Brock Lesnar é realmente gigante. E não só em tamanho, é claro. Não que fosse uma grande novidade, mas, mesmo assim, a popularidade dele nos Estados Unidos impressiona.

Os fãs mais próximos ao UFC não escondem a ansiedade em ver o ex-campeão dos pesos pesados de volta. Nesta terça, vários apareceram com cartazes de Lesnar.

Mas o mais importante mesmo é o que o nome dele faz com aqueles que não acompanham o UFC tão de perto. Em uma corrida de táxi por Las Vegas, por exemplo, um indiano que trabalha como taxista pela cidade vinha conversando sobre o evento que aconteceria no sábado, sem muito interesse pelo que aconteceria, mas mais pelo trabalho a mais que apareceria.

Até saber que Lesnar estaria de volta. A partir daí, o taxista passou a se interessar de fato pelo UFC 200.

Cormier comemora retorno de Lesnar, promete derrotar Jon Jones e provoca: 'Vou tomar aquele cinturão de quiosque'

E é esse tipo de reação que reacende a possibilidade de o recorde de pay per view ser quebrado. Sem Conor McGregor, essa chance tinha diminuído bastante. Mas com Brock Lesnar ela volta forte.

E, aí sim, entram Daniel Cormier e Jon Jones. Nomes principais da noite, mas que, para o pay per view, vão se tornar coadjuvantes e tanto em busca do recorde.

 

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Quais as chances de o Brasil fechar a semana com quatro cinturões e o mês com cinco títulos no UFC?

ESPN MMA
Igor Resende, do ESPN.com.br

Semana (e mês) de extrema importância para o Brasil no MMA. O país chega à julho com apenas um cinturão do UFC e pode fechar o mês sem nenhum título ou com nada menos que cinco campeões! Mas quais são as chances reais de isso acontecer? O ESPN.com.br preparou os palpites do que pode acontecer em cada disputa.

Confira e dê o seu palpite também!

 

Rafael dos Anjos vs. Eddie Alvarez

Divulgação
AAAAAAAAAAA

7 DE JULHO
75% DE CHANCES

Rafael dos Anjos já é o campeão da categoria e, até por isso, entra como favorito. Mas o mais importante é que o brasileiro vive o melhor momento de sua carreira, com uma vitória avassaladora para cima de Anthony Pettis e um nocaute rápido contra Donald Cerrone. É lógico que Eddie Alvarez é um desafiante e tanto, ex-campeão do Bellator e sempre visto como um dos melhores do mundo. Mas o brasileiro parece ter trazido para a categoria uma dinâmica completamente diferente, com uma capacidade física incrível e um jogo em pé de primeiro nível, aliado ao chão que já era um dos melhores do mundo.

 

Claudia Gadelha vs. Joanna Jedrzejczyk

Divulgação
AAAAAAAAAAA

8 DE JULHO
50% DE CHANCES

Uma revanche de uma luta muito polêmica. Muitos viram vitória de Claudia Gadelha, mas a maioria dos juízes foi com Joanna Jedrzejczyk em uma decisão dividida que rendeu o posto de desafiante à polonesa. Claudinha, de fato, pareceu melhor no primeiro encontro e, com alguns ajustes, pode ficar com o cinturão - melhorar a luta em pé para seguir colocando seu excelente jogo de quedas em ação. O problema é que Joanna já melhorou bastante desde o último encontro e, hoje, parece ser uma campeã bem mais dominante na categoria. Sem dúvidas, é o comabte mais equilibrado (ao menos no papel) entre os cinco.

 

José Aldo vs. Frankie Edgar

Divulgação
AAAAAAAAAAA

9 DE JULHO
60% DE CHANCES

Os dois já se encontraram em fevereiro de 2013, e a ótima luta terminou com uma vitória até que sem grandes sustos para José Aldo (decisão unânime com 49-46, 49-46 e 48-47). Sim, é verdade que Edgar se acostumou mais com o peso desde então e enfileirou mais cinco rivais. Mas Aldo também seguiu evoluindo e segue entre os melhores - não é um nocaute para Conor McGregor que vai mudar isso. Para vencer, basta que aprenda a lição e volte a seguir um plano de jogo adequado, o que fez em toda sua carreira até a luta contra o irlandês.

 

Amanda Nunes vs. Miesha Tate

Reprodução
AAAAAAAAAAAA

9 DE JULHO
40% DE CHANCES

Amanda Nunes tem alguns pontos claros para trabalhar para essa luta. O mais óbvio é a parte de quedas e de chão, onde Miesha Tate é superior. Mas uma das coisas mais importantes talvez seja o gás. A própria brasileira admitiu que cansou muito em sua última aparição e, desta vez, terá um desafio de cinco - e não três - rounds pela frente. Mas, apesar de muito menos conhecida que a rival, Amanda é zebra, mas tem uma mão potente o suficiente para chocar o mundo e se intrometer no triângulo entre Miesha Tate, Holly Holm e Ronda Rousey. O problema é que Tate traz ao octógono uma experiência que poucas mulheres do mundo têm. E isso pode ser decisivo em uma luta com tantas emoções em jogo.

 

Wilson Reis vs. Demetrious Johnson

Divulgação/UFC
AAAAAAAAAAAAAA

30 DE JULHO
15% DE CHANCES

Os dois simplesmente não parecem no mesmo nível. E, claro, a ‘culpa' aqui é toda de Demetrious Johnson. O atual campeão simplesmente devastou toda a categoria, sem sofrer em praticamente nenhum momento. Com uma velocidade e um físico simplesmente de outro mundo, ele não foi achado por ninguém dentro do octógono. Já Wilson Reis vem um tanto quanto instável, com uma derrota e uma vitória nas duas últimas aparições. Ele precisará achar alguma finalização no chão para causar uma das maiores ‘zebras' da história.

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'Caso Helwani': Dana White ironiza choro e diz que anúncio da volta de Lesnar 'foi um golpe sujo'

ESPN MMA
ESPN.com.br
Reprodução/MMA Fighting
Ariel Helwani entrevista Dana White. Jornalista chegou a ser 'banido' pelo UFC
Ariel Helwani entrevista Dana White. Jornalista chegou a ser 'banido' pelo UFC

Dana White parece não ter esquecido do episódio no UFC 199, no dia 4 de junho, quando Ariel Helwani, jornalista do site especializado "MMA Fighting", conseguiu dois furos e antecipou que Conor McGregor e Nate Diaz fariam revanche no UFC 202 e que Brock Lesnar retornaria para lutar no UFC 200.

Durante o evento, pouco antes de Michael Bisping nocautear Luke Rockhold e conquistar o cinturão dos médios, Dana chamou Ariel para "conversar" e o expulsou do evento. Tirou sua credencial - e também a de outros dois companheiros seus de MMA Fighting - e disse que ele estava banido para sempre do UFC.

A decisão gerou revolta de muita gente - inclusive lutadores, como Jon Jones, Daniel Cormier, entre outros -, o que fez o Ultimate voltar atrás e permitir o credenciamento do "MMA Fighting" aos eventos. Já nesta semana, Dana voltou ao assuntos e fez duras críticas a Ariel durante o programa "UFC Unfiltered".

"Ariel conseguiu sua credencial de volta, eu não diria que ele está em uma situação elegante. Quando nós construímos esse promo (a volta de Brock Lesnar), muitas pessoas ficaram quietas sobre isso. Era para os fãs. ‘Nossa, Brock está de volta!'. E da maneira que ele (Ariel) fez isso, tinha muita gente apontando o dedo um para o outro. Você viu que eu não estava lá colocando o cinturão no Dominick Cruz. Então, quando eu fui lá colocar o cinturão no Bisping - porque eu estive com ele por dez anos, e ele é um grande cara -, minhas mangas estavam arregaçadas, e eu estava sem jaqueta, porque estava lindando com as consequências da novela que ele fez", disse.

O presidente do UFC também lembrou que Ariel chegou a chorar durante uma edição de seu programa "The MMA Hour" ao lembrar do episódio no UFC 199.

"As pessoas podem chamar isso de jornalismo ou o que quer que seja. Nós podemos ter nossas diferenças de opinião nisso, mas ele sabe o que fez, e fez de propósito. Em seguida, ele continua com essa m..., fica chorando. Cara, seus filhos vão ver isso, pelo amor de Deus. Me dê um tempo. Era tudo sobre Ariel! Jornalismo é quando você é um cara que cobre o esporte, é sobre o esporte. O que nós fizemos nesse caso foi para os fãs, e muita gente boa trabalhou duro para fazer isso acontecer e tentar manter isso em segredo, inclusive o WWE, que, graciosamente, deixaram a gente ter Brock Lesnar, e muitas coisas foram colocados no lugar para eles fazerem o que tinha que ser feito", afirmou.

"O anúncio dele fez muita gente apontar o dedo para o outro, quase explodiu um relacionamento e criou um monte de coisa ruim nos bastidores, mas ele (Ariel) não se importava. Foi tudo sobre ele. Mesmo depois que isso terminou, ainda era tudo sobre ele e seu grande mundo de lamentação e quão horrível a vida é", acrescentou.

Por fim, Dana considerou a divulgação do acerto de Lesnar com o UFC como um "golpe sujo". "Quando você é um verdadeiro jornalista, você chega e diz: ‘Esse é o rumor, isso está acontecendo e tudo o mais, e eu vou correr com isso'. Isso é o que os verdadeiros jornalistas fazem. Ainda têm muitos jornalistas verdadeiros por aí, que, antes de fazer algo, eles chegam e mostram o respeito e conseguem um relacionamento, e Ariel não é um desses. Muita gente apoia o Ariel, mas muita gente também já se voltou contra ele. Foi um golpe sujo, ele sabe disso, e ele fica fazendo esse jogo de lamentação para cima dele mesmo, chorando na frente da câmera. Isso é ridículo", acrescentou.

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St-Pierre, Fedor e Lesnar: como explicar as novelas 'intermináveis' do UFC?

ESPN MMA
Thiago Cara, do ESPN.com.br
Getty
Georges St-Pierre está perto de voltar para o UFC. De novo...
Georges St-Pierre está perto de voltar para o UFC. De novo...

Georges St-Pierre, meio-médio canadense; Fedor Emelianenko, peso pesado russo; e Brock Lesnar, norte-americano ex-lutador da WWE, têm mais em comum do que as aparências podem indicar. Grandes atletas de MMA, os três também são protagonistas de novelas de longa data com o UFC.

O capítulo da vez envolve St-Pierre, que disse estar perto de voltar a lutar. Tem sido assim desde o fim de 2013, quando anunciou que tiraria uma pausa por tempo indeterminado: as notícias sobre seu retorno pipocam de tempos em tempos, e até o mais fanático fã tem dificuldades em acompanhar.

Semanas antes, o assunto era Fedor, que, em reta final de preparação para a luta contra o brasileiro Fábio Maldonado, disse que negociava e que estava perto de, enfim, assinar um contrato para lutar no UFC - outro antigo sonho de qualquer seguidor de MMA.

E, enfim, Lesnar, que, enquanto esteve no UFC, sempre atraiu grande interesse de mídia e fãs; e, desde que se afastou em 2011, foi alvo de inúmeras especulações sobre um possível retorno - esses boatos, ao menos, chegaram ao fim com a confirmação de sua volta no UFC 200, em julho.

Não sei em relação a vocês, mas não sou um grande fã de novelas. Agora, desafio qualquer um a encontrar alguém que goste de uma série, filme, desenho ou qualquer outra coisa que o valha que não tenha fim! Consegue? Pois bem, é nesse ponto que estamos no UFC...

E não é por acaso. Há uma grande chance que Lesnar não se firme no retorno ao UFC, que St-Pierre nunca mais pise em um octógono ou que Fedor se aposente sem nunca ter sido um funcionário de Dana White. Ou não, vai saber... Mas por que essas novelas se arrastam tanto, sem definições?

Tem muito a ver com a dificuldade do UFC em formar novos ídolos. A categoria de meio-médios, por exemplo, está repleta de bons lutadores, só que isso não basta no modelo de negócios que a organização se acostumou a fazer. Porque nenhum deles tem o carisma e o "peso" de St-Pierre.

Quer mais um exemplo do peso dos negócios nisso tudo? Na mesma semana que St-Pierre ressurge, Rory MacDonald, promessa do MMA canadense e possível sucessor do ex-campeão, foi derrotado no UFC Fight Night 98, perdendo a chance de se credenciar para uma disputa de título. Coincidência?

Com enredos diferentes, é verdade, mas as novelas de Lesnar e Fedor também passam por aí. Quais lutadores, por exemplo, são tão capazes de vender ingressos e pay-per-view como o ex-WWE? E quem não tem expectativa de ver um dos maiores lutadores de todos os tempos no UFC, mesmo velho?

O UFC sabe as respostas dessas perguntas, sabe da reação dos fãs e - embora devesse estar olhando mais para o futuro do que para o passado - também sabe aproveitar o que as "novelas infinitas" podem trazer de bom. O problema é que, se as definições não vierem logo, as pessoas podem se cansar. E aí, vão começar a mudar de canal...

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Entenda como funciona a 'pesagem de mentira' do UFC, que está chegando ao Brasil

ESPN MMA
ESPN.com.br
Getty
Luke Rockhold, na 'pesagem de mentira' do UFC 199 na Califórnia, EUA
Luke Rockhold, na 'pesagem de mentira' do UFC 199 na Califórnia, EUA

Pela segunda vez, em eventos consecutivos, o UFC terá uma "pesagem de mentira" nesta sexta-feira, véspera do card que terá Rory MacDonald x Stephen Thompson como luta principal. O motivo? Uma nova medida adotada por algumas comissões atléticas. Já foi assim na Califórnia no UFC 199, será agora no Canadá e também futuramente no Brasil.

A informação foi revelada aos parceiros do "Portal do Vale Tudo" pelo diretor da Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA), Cristiano Sampaio, que também detalhou, passo a passo, como funciona o novo procedimento, e você conhece aqui:

- A avaliação médica pré-pesagem é marcada às 9h/10h ou 14/15h e tem duração de três horas
- Nesse intervalo de três horas, o atleta poderá se pesar quantas vezes quiser até bater o peso;
- Têm prioridades os atletas que sinalizam que já estão no peso, para que já sejam liberados, se for o caso;
- O horário final para a última pesagem é três horas após o início. Se o atleta não bate o peso, ele tem a última hora como padrão para perder o residual, levando em consideração, claro, o limite máximo de tolerância por categoria para que ele tenha esse direito. Qualquer coisa acima do tolerado, o atleta não tem mais tempo para perder peso;
- Para ter esse direito, lutadores da categoria até meio-médio, por exemplo, só podem estar duas libras (cerca de 0,9kg) acima do limite da categoria. Já atletas a partir dos médios podem estar três libras (1,3kg) acima;
- Depois de tudo isso é que é feita a pesagem oficial.

Segundo Sampaio, que já tem adotado essa prática em eventos como Shooto, Festival de Lutas da CUFA, Max Fight e 1º Round, os resultados têm sido satisfatórios, com os atletas chegando para a avaliação médica em melhores condições; já no peso na hora da pesagem; além de conseguirem se hidratar de forma mais lenta e, consequentemente, mais saudável.

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Fedor x Maldonado tem 'Jordan do MMA' perto de fechar com UFC contra brasileiro recém-demitido

ESPN MMA
Gustavo Setti, do ESPN.com.br
Getty
Fedor e Maldonado se enfrentarão na próxima sexta-feira
Fedor e Maldonado se enfrentarão na próxima sexta-feira

Você já ouviu falar de um evento chamado Eurasia Fight Nights? Pois saiba que, na próxima sexta-feira, a luta principal do EFN 50 terá nada mais, nada menos que Fedor Emelianenko. Aos 39 anos, o russo contará com a torcida local, em São Petersburgo, no duelo contra o brasileiro Fábio Maldonado, válido pelo peso pesado.

O curioso é que a luta colocará frente a frente um lutador que acabou de deixar o UFC (Maldonado) e outro que está perto de assinar com a organização comandada por Dana White (Fedor).

O brasileiro foi desligado do Ultimate após perder na decisão unânime dos juízes para Corey Anderson em novembro do ano passado. Agora, ele fará seu primeiro combate longe do UFC.

Antes do duelo, Maldonado não poupou elogios ao adversário. "Imagine se você perguntar para um jogador de basquete se ele gostaria de jogar com Michael Jordan. É assim para mim. Estou lutando contra o cara, uma lenda do esporte", disse, em entrevista ao site MMA Junkie.

Enquanto Fedor vem de vitória por nocaute contra Jaideep Singh, em dezembro de 2015, no duelo que marcou sua volta ao MMA - o russo havia se aposentado em 2012. O curioso é que a luta desta sexta pode ser a última do veterano antes de assinar com o UFC.

Ele anunciou, no começo desta semana, que nunca esteve tão perto de fechar com o Ultimate. Apesar de ser uma lenda do esporte e campeão do Pride, Fedor nunca lutou pela principal organização de MMA do mundo.

"Estou muito mais perto do que quando voltei a lutar. Recebemos uma proposta e temos alguns pontos a conversar ainda, mas, infelizmente, não posso falar quais são. É uma possibilidade (lutar no UFC ainda em 2016). Isso existe", afirmou ao programa The MMA Hour.

PALPITE: Fedor vence por nocaute no primeiro round

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Até Bisping entrou na onda, mas Henderson lutando por cinturão não faz sentido nenhum

ESPN MMA
Gustavo Setti, do ESPN.com.br
Getty
Henderson nocauteou Bisping no UFC 100, em 2009
Henderson nocauteou Bisping no UFC 100, em 2009

Michael Bisping deu uma de "espertinho" e foi na onda de Dan Henderson, que fez campanha nas redes sociais na semana passada para enfrentar o inglês na primeira defesa de cinturão do novo campeão dos médios.

Já na segunda-feira, em entrevista ao programa "MMA Hour", Bisping revelou que aceitaria uma revanche contra Hendo - eles se enfrentaram no UFC 100, em 2009, quando o norte-americano ganhou por nocaute.

"É claro, falaram sobre o Dan Henderson, que meio que surgiu do nada. O Henderson tuitou, o Joe Rogan postou uma foto no Instagram e a ideia parece ter ganhado seguidores. É claro, essa seria uma luta que eu adoraria", afirmou o inglês.

Seria bizarro se o UFC casar a luta entre Bisping e Henderson. É verdade que o veterano de 45 anos vem de nocaute contra Hector Lombard, mas seu contrato com o Ultimate terminou e ainda não foi renovado. Hendo é uma lenda do MMA, mas vale lembrar que ele tem seis derrotas nas últimas nove lutas que disputou.

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Dan Henderson até divulgou cartaz pedindo a revanche contra Bisping
Hendo até divulgou cartaz pedindo a revanche

Para o dono do cinturão, teoricamente, um duelo contra o desgastado Henderson é mais fácil do que uma luta contra qualquer um dos três favoritos ao título: Jacaré, Rockhold ou Weidman. Bisping foi esperto nessa, mas dificilmente essa história deve continuar.

O primeiro adversário na fila, e a escolha mais justa, pelo cinturão dos médios é Jacaré, mas não se surpreenda se o UFC resolver fazer a revanche imediata entre o novo campeão e Luke Rockhold, que já desafiou o inglês, ou até Chris Weidman, que se recupera de lesão, mas também não perdeu a chance de desafiar Bisping.

"Não sou nenhum moleque. Tenho 37 anos. Não tenho mais 10 anos de carreira. Quero algumas lutas, com algumas pessoas de quem gostaria de me vingar, e existem alguns desafiantes possíveis. Então, têm muitos caminhos diferentes. O Jacaré, é claro, é um desafiante muito viável. Ele, certamente, está disputando essa vaga. O Luke Rockhold eu acho que deveria fazer a revanche com o Chris e aí, quem vencesse, provavelmente seria o desafiante número um", disse o atual campeão.

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Até Bisping entrou na onda, mas Henderson lutando por cinturão não faz sentido nenhum

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Brock Lesnar não representará os EUA na volta ao UFC

ESPN MMA
ESPN.com.br

Brock Lesnar não utilizará uniforme com as cores dos Estados Unidos, seu país natal, no UFC 200, dia 9 de julho, quando o ex-campeão dos pesados retorna ao octógono contra Mark Hunt. O Ultimate divulgou uma imagem da camisa do lutador representando o Canadá.

Mas por que essa mudança?

Alguns anos atrás, Lesnar comprou uma fazenda na província de Saskatchewan e mora lá desde então. Então, o peso pesado resolveu representar o país onde vive ao invés dos Estados Unidos - ele nasceu na Dakota do Sul e frequentou universidade em Minnesota.

Não há nada de errado nessa decisão do ex-campeão, é apenas uma curiosidade, ainda mais por ele ser uma das principais estrelas do UFC e do WWE, ambas organizações nos EUA.

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Brock Lesnar representará o Canadá na sua volta ao octógono
Brock Lesnar representará o Canadá na sua volta ao octógono
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