Lakers foram feitos de trouxa na “novela Kawhi” e Clippers mostram de novo que são donos de LA há 7 anos
Depois de adquirir Anthony Davis, parecia que o maior vencedor do mercado e novo favoritaço ao título seria o Los Angeles Lakers. Mas a recusa de Kawhi Leonard foi o golpe final em mais um episódio trágico da história recente da franquia.
E a estratégia de Rob Pelinka e cia de apostar TODAS as fichas nessa única peça foi estúpida.
Kawhi não é nada midiático, não está nem aí para fama, desfiles de moda, filmes com o Pernalonga ou qualquer outro atrativo hollywoodiano que a “Lakerland” possa proporcionar. O cara até pouco tempo dirigia o mesmo carro dos tempos de colégio, é da escola Tim Duncan de “low profile”.
Pra que ele iria querer arriscar seu status e paz indo para um lugar onde os holofotes enchem o saco 24 horas por dia e ele iria aparecer nos tabloides ao lado de estrelas de todos os mundos que circulam por Los Angeles?
Kawhi queria ir pra Los Angeles, mas não para o circo dos Lakers.
Melhor ir para os Clippers, ainda por cima recrutando um jogador que há dois anos falava que queria ser trocado para os Lakers.
Isso é mais uma prova de como os Lakers viraram a “segunda força” no basquete da cidade desde a fatídica troca vetada por “razões de basquete”.
Óbvio que os títulos nem se comparam, mas é inegável que nos últimos 7 anos os Clippers são os donos de Los Angeles. Com Chris Paul, Blake Griffin e DeAndre Jordan, jogaram basquete bonito como os Lakers faziam na era Showtime, chegaram em playoffs (coisa que a franquia roxa e dourada não faz há seis anos), e agora se tornaram destino preferencial de superestrelas na cidade.
A chama do auge de LeBron James está se apagando, o time precisa pensar no agora, sair ganhando já desde a largada para dar o mínimo de tranquilidade e esperança a seus fãs. Tempo é algo que os Lakers não tinham. E resolveram esperar.
E Kawhi nem mesmo era a escolha mais necessária para os Lakers atacarem na free agency. Ele joga na mesma posição de LeBron e Kyle Kuzma. Era melhor ter tentado Kemba Walker ou D’Angelo Russell, algum armador prolífico que fosse capaz de coordenar o time e criar o próprio chute, como deu tão certo com Kyrie Irving e James nos Cavaliers.
Pior, nem os “mediões” sobraram no mercado.
Agora a esperança do Los Angeles Lakers é ser carregado por Anthony Davis, que já ficou provado que apesar dele ser um monstro não consegue fazer milagre, visto pelos seus anos de Pelicans, e LeBron James aos 35 anos de idade. Fora que Davis se lesiona demais, provavelmente vai perder aqueles seus 10 joguinhos, no mínimo, por lesão, enquanto James também começou a sentir o peso da idade.
De qualquer forma, agora o torcedor dos Lakers tem que rezar para LeBron ser o mesmo de 2 anos atrás, Davis não se machucar para assim voltar a ir aos playoffs com os dois All-Stars e um time quase que de G-League por trás deles.
Lakers foram feitos de trouxa na “novela Kawhi” e Clippers mostram de novo que são donos de LA há 7 anos
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