Jornal espanhol coloca Daniel Alves como 'cúmplice' de Neymar em 'guerra fria' contra Cavani

ESPN.com.br
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O bizarro episódio em que os atacantes Cavani e Neymar discutiram para ver quem bateria um pênalti durante a vitória por 2 a 0 do PSG sobre o Lyon, no último domingo, pelo Campeonato Francês, chamou a atenção da imprensa espanhola. 

O jornal catalão Sport, por exemplo, discorreu bastante sobre a atuação do lateral direito Daniel Alves, ex-Barcelona, como "mediador" da briga entre os atacantes para ver quem cobraria a penalidade.

O lance polêmico aconteceu aos 32 minutos da segunda etapa. Logo após a confirmação da penalidade, Cavani já se preparou para bater e viu Daniel Alves pegar a bola e entregar para Neymar efetuar a cobrança. O brasileiro, no entanto, foi conversar com o uruguaio e pediu para bater, mas o camisa 9 pegou novamente a bola e foi irredutível ao pedido. Depois de ter o chute defendido pelo goleiro Anthony Lopes, a polêmica tomou proporções ainda maiores.

Segundo o diário, Alves é o "cúmplice" de Neymar na "guerra fria" que foi criada pelo protagonismo na linha de frente do PSG.

"A guerra fria que se instalou no vestiário do PSG entre Neymar e Cavani começa a mostrar quem está do lado de quem", decretou o Sport

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"O gesto (de Daniel Alves) deixou claro que o ex-azul-grená está do lado de seu bom amigo nessa guerra que surgiu como um golpe nos bastidores do time parisiense", completou.

Para o veículo, inclusive, Cavani é quem tem mais a perder se entrar em choque direto com Neymar.

"Cavani é quem tem tudo a perder, não só porque Neymar é a contratação mais cara da história do futebol, mas também porque a 'colônia brasileira' é muito numerosa no vestiário do PSG", analisou. 

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O técnico Unai Emery, por sua vez, fez questão de acalmar os ânimos e evitar qualquer princípio de polêmica envolvendo os jogadores. 

“Questões como a de hoje serão resolvidas internamente, pelo grupo. Há vários atletas capazes de bater os pênaltis, não possuímos uma lista de hierarquia. Acredito que os dois sejam capazes de chegar a um acordo, porque se não se resolverem, quem vai decidir sou eu. Não quero que isto vire um problema para o restante do elenco”, disse.

Já Alves fez pouco caso do episódio. Em tom de piada, ele disse que pegou a bola porque queria bater a penalidade, evitando assim novas brigas e discussões entre Neymar e Cavani.

"Eu ia chutar (risos). Eu peguei a bola para chutar, porque já fiz alguns golzinhos. Estava confiante ali. Acredito que isso é o de menos, o mais importante é que sempre a equipe esteja à frente de qualquer resultado individual. Acredito que, quando a gente tenha vontade, ver que o jogo esteja truncado, chame a responsabilidade para si. Eu, naquele momento, queria chamar a responsabilidade, mas depois o Ney tomou a bola de mim e acabou batendo. Eu já tinha batido a primeira e peguei para tentar chutar, mas infelizmente não pude", afirmou, ao Sportv.

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