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Brasil conquistou duas medalhas de ouro no primeiro dia de competições no Rio

Se o objetivo da delegação brasileira é subir ao pódio ao menos uma vez por dia nos Jogos Paralímpicos, a missão começou com sucesso no Rio de Janeiro. Na quinta-feira que marcou o início das disputas, o país já conquistou dois ouros, algo que demorou a acontecer na Olimpíada.

É verdade que a Paralimpíada, por ser mais curta, distribui número superior de medalhas por dia do que o evento para atletas sem deficiência - foram 118 nesta quinta no Rio, contra 38 no pontapé inicial da Olimpíada. Além dos ouros, o Brasil paralímpico conquistou uma prata e um bronze.

Os responsáveis por colocar o país no lugar mais alto do pódio foram o nadador Daniel Dias, na prova dos 200m livre S5, e o atleta Ricardo Costa de Oliveira, no salto em distância T11. Odair Santos foi prata nos 5000m T11 do atletismo; e Italo Pereira, bronze no 100m costa S7 da natação.

Na Olimpíada, o primeiro ouro foi conquistado no terceiro dia de competições, com Rafaela Silva, no judô. O segundo só veio no décimo, com Thiago Braz, no salto com vara.
Mesmo para conquistar quatro medalhas, como a delegação paralímpica, o Brasil precisou de uma semana inteira - quando já haviam sido distribuídas mais de 300 láureas.

Foi no dia 12 de agosto, quando Rafael Silva, o Baby, faturou um bronze no judô. Àquela altura, o país acumulava um ouro, uma prata (Felipe Wu, no tiro) e dois bronzes (Mayra Aguiar, judô).

Ao fim dos Jogos Olímpicos, o Brasil teve sua melhor campanha na história, tanto no número de ouros, quanto na totalidade de medalhas. Foi 19 conquistas, sendo sete no lugar mais alto do pódio, seis de prata e seis de bronze. Ainda assim, não cumpriu o que era sua meta.

Enquanto Comitê Olímpico Brasileiro mirava o top 10 pelo total de medalhas, estimando mais de 20 pódios, o time paralímpico quer ficar nas cinco primeiras posições e pelo número de ouros.