Não bastasse o conflito com torcedores por apoiar a independência da Catalunha, Gerard Piqué está, agora, envolvido em outra polêmica na seleção espanhola. O zagueiro e seu companheiro de posição Sergio Ramos - contrário a ele, naquele caso - se uniram e ameaçam não defender mais seu País, por conta da decisão da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) de demitir María José Claramunt, diretora de marketing da equipe nacional.
A dirigente, responsável pela gestão dos contratos de patrocínios, investigada no caso Soule - desvio de verba, administração desleal, apropriação indébita, fraude, falsificação de documentos e corrupção na entidade.
Claramunt teve sua demissão anunciada nessa quinta-feira, o que revoltou os zagueiros. Piqué e Sergio Ramos, segundo o jornal Marca, pedem eleições antecipadas na Federação Espanhola.
“Queremos uma nova gestão, queremos eleições que nos deem um presidente que trabalhe pelos jogadores (em revolta ao atual presidente, Juan Luis Larrea). Queremos ir à Rússia (Copa do Mundo de 2018) de verdade, com estabilidade e equilíbrio, não com esta gente”, teriam dito.
A polêmica teria começado ainda durante a viagem da seleção da Espanha à Liechtenstein, em setembro, para enfrentar o time local pelas eliminatórias europeias do Mundial, no momento em que Larrea colocou em dúvida a permanência de Claramunt no cargo. Piqué, Sergio Ramos e Busquets teriam proibido a entrada do cartola no vestiário e deixado claro que, caso a demita, os três não defendem mais o País.
Espanha demite mulher que era poderosa na seleção, e Piqué e Sergio Ramos se unem e ameaçam até deixar time
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