São Paulo pertence ao seleto grupo de gigantes; para eles, títulos estaduais são migalhas
Pela enésima vez repito: atualmente, taça de campeonato estadual nada agrega aos gigantes.
É irrelevante.
Tive essa resenha mais uma vez no Linha de Passe (assista acima).
Uso a metáfora do troféu de gelo. Após poucos tropeços no Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil ou na Libertadores, a importância recebida, dos que insistem que tem alguma, derrete, evapora e some.
Se fosse o contrário, Mano continuaria no Cruzeiro, o tricampeão Carille no Corinthians, Abelão no Flamengo, e assim por diante.
O único dos gigantes, no texto disserto apenas sobre times deste patamar, dos campeões que sobreviveu no cargo foi Renato Gaúcho, pois conseguiu ganhar torneios relevantes em temporadas anteriores.
O Flamengo, de longe o melhor time do país, será campeão nacional, mas se acontecer o milagre de perder, o que duvido, a competição e a Libertadores, ninguém entre as suas dezenas de milhões de torcedores ficará satisfeito pela conquista no Carioca.
Ainda bem que pensam dessa forma. É necessário que o torcedor entenda a grandeza do clube.
O tema surgiu quando falávamos sobre o jejum do São Paulo, o recordista nacional de êxitos em torneios continentais, uma das camisas mais pesadas da América e do planeta.
Respeito as opiniões dos que divergem, e prefiro acreditar que haja educação recíproca com a minha: a parte dos que torcem pela equipe e acham o paulista especial, nunca teve ou perdeu toda a noção do que representa o clube no futebol.
O Manchester United, após ganhar Copa da Liga e Liga Europa, bem mais relevante que estaduais, achou pouco.
O Milan, presenteado com uma vaga na Supercopa em 2016, venceu a Juventus; continua em crise.
Os de porte inferior ao do time de Daniel Alves, que ganhavam o campeonato nacional, como Arsenal, Sporting (Taça da Liga e de Portugal na temporada anterior e da Cândido Oliveira em 2015) e Olympique de Marselha, mantêm suas torcidas infelizes.
E os "Gunners" obtiveram a mítica FA Cup na temporada retrasada.
O Athletico-PR, que é grande, mas não pertence ao rol dos gigantes, nem sequer joga o Paranaense.
Sei lá quantos parágrafos mais posso escrever para lhe mostrar o porquê de manter a ideia.
Concordo que estaduais derrubam técnicos, ganhar é sempre melhor que perder, e considero a relevância dos clássicos em qualquer competição.
Por outro lado, se disputados em torneio de impacto, essa relevância aumenta.
É só recordar o River Plate x Boca Juniors na última Libertadores.
As eliminações dos millonarios no começo do século, Tévez imitando a gallina, como qualquer resultado positivo xeineze em clássicos anteriores toma goleada do sucesso de Prato, Gallardo e cia.
Fonte: Vitor Birner, blogueiro do ESPN.com.br
São Paulo pertence ao seleto grupo de gigantes; para eles, títulos estaduais são migalhas
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