Em 2019, Flamengo foi Flamengo; em 2020, não honra seu gigantismo
Nenhum clube brasileiro pode ser tão grande como o Flamengo. E no ano passado os adversários sentiram na pele essa força. Com finanças equilibradas após anos de sacrifícios, gente competente no futebol, um técnico espetacular e um elenco estrelado o clube sobrou.
Acumulou títulos. Jogou bonito. Encheu o Maracanã sempre. Ganhou muito mais dinheiro. Causou inveja. Em 2019, o Flamengo foi Flamengo. O maior clube brasileiro.
Mas chegou 2020. O ano que mudou a história do mundo por um vírus que teima em ir embora e segue acumulando mortes. E, neste ano trágico, quem é gigante deveria mostrar gigantismo para liderar. Não foi o que o Flamengo fez.
A cada atitude mesquinha e egoísta, e elas foram muitas, a diretoria do Flamengo não honrou o tamanho do clube.
Não é preciso listar tudo que os cartolas flamenguistas fizeram de errado em 2020. E nada disso pode ser sinônimo de opinião das dezenas de milhões de rubro-negros espalhados pelo país do único clube realmente nacional do Brasil.
O flamenguista não é isso.
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Vou aqui só relatar o último ato desse triste ano flamenguista. Depois de prometer os mais "espetaculares protocolos" de segurança para seus jogadores contra a Covid-19, o clube, como bem falou o colega Fábio Sormani, virou um foco ambulante do vírus.
Encheu um avião com cartolas para passar uma semana no Equador acompanhando o elenco em dois jogos de Libertadores.
O resultado é um elenco profissional em que mais de 90% dos jogadores já foram contaminados. Além dos próprios dirigentes já com idade de risco infectados. Isso sim é um "fracasso espetacular".
Fonte: Paulo Cobos, blogueiro do ESPN.com.br
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