Que tal o Flamengo devolver a grana dos ingressos quando contratava Frickson Erazo e dava vexames?
O Flamengo foi à Justiça para que o governo federal devolva aos cofres do clube o que deixou de faturar, nos últimos cinco anos, ao vender ingressos com meia-entrada para seus jogos.
Em um estado democrático de direito, é uma aspiração legítima. É na Justiça que qualquer cidadão ou empresa deve buscar o que considera seus direitos.
A discussão pode até existir sim. Mas o que irrita é o Flamengo não querer debater o 'daqui para frente', e sim pedir o ressarcimento do que aconteceu nos últimos cinco anos a um governo que já tem um déficit bilionário e durante a pandemia que deixa o Estado ainda mais endividado.
Além da questão fiscal, a ambição da diretoria flamenguista é um acinte para quem gastou seu dinheiro, pagando caro mesmo por uma meia-entrada, não para ver a orquestra espetacular de Jorge Jesus de 2019.
Os cartolas do clube mais popular do país querem que fique na conta do governo o desconto da meia-entrada que os torcedores ganharam nos últimos cinco anos.
Mas não lembram que por quase uma década esses torcedores gastaram seu suado dinheiro para assistirem times medíocres, contratações folclóricas (lembram de Val Baiano e Fricskon Erazo?), decepções seguidas nas competições nacionais e principalmente nas internacionais.
Que tal trocar, pau a pau, o dinheiro de cinco anos de meia-entrada pelo 'ressarcimento' aos torcedores por quase dez anos de vexames?
Fonte: Paulo Cobos
Que tal o Flamengo devolver a grana dos ingressos quando contratava Frickson Erazo e dava vexames?
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