Um ano de Flamengo: a montanha de dinheiro guardado de quem racha VAR com clubes endividados
Os resultados das seleções brasileiras, da base e profissional, com homens e mulheres, são medíocres. Mas nada disso importa para a CBF continuar a multiplicar dinheiro guardado no cofre.
A entidade acaba de publicar seu balanço financeiro de 2018. E nele está lá, por extenso, o dinheiro que a confederação tem em "reservas financeiras". São 'quinhentos e dezesseis milhões e quinhentos e oitenta e sete mil). Você leu direito: a CBF tem R$ 516,587 milhões aplicados no banco.
Uma comparação para mostrar o quanto isso é algo absurdo para a realidade do futebol brasileiro. O dinheiro que a confederação tem guardado é praticamente idêntico a tudo que o Flamengo arrecada em um ano inteiro: em 2018, o clube carioca faturou R$ 516,787 milhões.
As "reservas" da CBF não param de crescer ano a ano. Em 2013, elas eram de R$ 85,8 milhões, ou menos de 20% da montanha de dinheiro que tem hoje. Fruto de receitas espetaculares e avareza em um cenário de clubes endividados e com seguidos prejuízos.
No ano passado, a confederação que não ganha uma Copa do Mundo desde 2002 teve lucro superior a R$ 50 milhões.
Com tanto dinheiro, a CBF demorou a adotar o VAR nas competições que organiza alegando que os custos eram muito altos. No Brasileiro-2019, que começa neste sábado, o árbitro de vídeo estará em todos os jogos pela primeira vez em um torneio da CBF.
Mas a conta não será paga toda pela CBF. O valor total é de R$ 19 milhões para 380 jogos, e a confederação vai entrar com R$ 12 milhões, ou pouco mais de 2% da sua poupança. Aí fica fácil ser cliente VIP de bancos.
Fonte: Paulo Cobos, blogueiro do ESPN.com.br
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