NBA anuncia lançamento do programa NBA Basketball School no Brasil

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NBA lançou escola em evento em São Paulo
NBA lançou escola em evento em São Paulo Divulgação

A NBA anunciou nesta terça-feira, em evento realizado em São Paulo, o lançamento do NBA Basketball School ao Brasil, programa que vai promover o desenvolvimento da modalidade entre meninos e meninas de 9 a 17 anos, com a implantação de núcleos de escolinha de basquete com capacitação e metodologia aplicadas pela liga ao redor do mundo. A iniciativa faz parte dos esforços da liga no país, assim como as plataformas jr. nba, Americas Team Camp e Basketball Without Borders (Basquete Sem Fronteiras). A Think Marketing será a agência parceira da NBA e o número de licenças para o primeiro ano do programa (2019) é limitado a 20.

"O objetivo é inspirar os jovens, incentivar essa garotada a praticar esportes com a orientação de técnicos capacitados, dentro de uma metodologia que foi desenvolvida pela NBA e é aplicada no mundo todo com sucesso. Como o nome diz, é uma escola de basquete, um projeto de referência para preparar atletas, para lapidar talentos e apresentar valores que são fundamentais para a formação como ser humano", afirmou Rodrigo Vicentini, Head da NBA no Brasil.

O NBA Basketball School é um programa direcionado a clubes, academias, escolas e/ou entidades que já possuam equipes ou tenham o interesse em promover o basquete, com capacitação de atletas e técnicos a partir de treinamentos ministrados por instrutores da NBA. Em abril deste ano, a NBA lançou o NBA Basketball School em quatro cidades da Índia (Mumbai, Punjab, Nova Délhi e Pune) e, em 2017, já haviam sido inaugurados núcleos na Grécia e na Turquia. Mais informações sobre a NBA Basketball School no Brasil pelo site brazil.nbabasketballschool.com.

Fonte: ESPN.com.br

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Uma experiência espiritual: quando Kevin Durant se colocou ao lado de Jordan, LeBron e os Deuses do basquete

Guilherme Sacco
Guilherme Sacco

         
    

49 pontos, 17 rebotes, 10 assistências e todos os minutos na quadra: Durant tem atuação histórica contra os Bucks; veja melhores lances

Kevin Durant é um dos maiores da história da NBA. Top 10, 15 ou 20, tanto faz. É um dos maiores. Na última terça-feira, tivemos a prova final.

O camisa 7 do Brooklyn Nets, infelizmente, tem seu legado diminuído por conta das "panelas" que criou: aquele Golden State Warriors que todo mundo amou odiar com ele, Curry, Klay Thompson e Draymond Green e agora esses Nets com James Harden e Kyrie Irving. Mas é inegável que o ala está entre os maiores da história.

No Jogo 5 contra o Milwaukee Bucks, a prova definitiva. Kyrie, com uma torção no tornozelo, ficou de fora. Harden, "recuperado" de uma lesão muscular, fez presença em quadra, mas foi quase como se não estivesse, principalmente até o último quarto. Com isso, era a missão de Durant carregar o time nas costas e provar seu valor. E foi o que ele fez.

Kevin Durant durante o Jogo 5 entre Nets e Bucks
Kevin Durant durante o Jogo 5 entre Nets e Bucks Getty Images

Com 49 pontos, 17 rebotes, 10 assistências, 3 roubadas de bola e 2 tocos, além de ter jogado os 48 minutos da partida, Durant entrou para a história. Afinal de contas, nenhum outro jogador na história dos playoffs conseguiu ao menos 45 pontos, 15 rebotes e 10 assistências no mesmo jogo.

No que Jamal Crawford muito bem definiu como "uma experiência espiritual", Durant teve uma atuação que será lembrada para sempre e que define a entrada de um jogador no Olimpo da NBA, assim como os 63 pontos de Jordan contra os Celtics, o Jogo 6 das Finais da Conferência Leste de 2012 de LeBron James e tantos outros.


         
    



O grande diferencial? Durant foi o único a fazer o seu grande jogo da carreira depois de retornar de um rompimento no tendão de Aquiles, lesão que costuma acabar com carreiras de jogadores da NBA.

Bem vindo ao Olimpo do Basquete, Kevin Durant, escolha o melhor lugar para sentar ao lado dos Deuses.

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Um MVP por absolutamente nada! Rockets 'terminam' troca de Harden sem um jogador que preste

Pedro Suaide
Pedro Suaide

Com a ida de Victor Oladipo para o Miami Heat, o Houston Rockets recebeu Kelly Olynyk, Avery Bradley, a opção de troca na escolha de 1º round do draft de 2022 e um atestado de burrice. 

Há dois meses, o mesmo Houston Rockets enviou James Harden, um dos jogadores mais dominantes da última década, para o Brooklyn Nets. Em troca, recebeu Rodions Kurucs, Dante Exum e Caris LeVert, além de quatro escolhas de primeira rodada de draft e mais quatro direitos de troca de escolha. 

Charles Barkley comenta que Harden merece crédito e diz que atleta é melhor ofensivamente do que Jordan e Kobe

LeVert, o grande nome da troca, foi negociado minutos depois para Indiana, que mandou Victor Oladipo para Houston - e já vimos que esse não virou muita coisa. Kurucs também já foi trocado, e Exum sequer estreou por Houston - não que fosse fazer muita diferença.

Ou seja, os Rockets abriram mão do segundo maior jogador da história da sua história por... Absolutamente nada. Falando sobre os jogadores em atividade que receberam, todos juntos não dão um décimo de Harden. Sim, existem as escolhas de primeira rodada: uma gigante incerteza que definitivamente é muito, muito pouco para deixar um craque desse tamanho ir embora.

Harden abre o jogo sobre saída dos Rockets e fala sobre os Nets: 'Será difícil algum time nos vencer quatro vezes numa série'

Em todas as temporadas desde 2016, James Harden disputa o prêmio de MVP. Ganhou um, mas poderia muito bem ter dois ou três. Contabilizando todos os jogos desde o primeiro da temporada 2015-16, suas médias são as seguintes: 31,1 pontos, 8,8 assistências, 6,7 rebotes e 1,7 roubo de bola por jogo, acertando quase 4 bolas de três em 36% de aproveitamento. Você não acha isso em qualquer draft por aí. 

James Harden queria sair de Houston, e obviamente isso diminuiu seu valor de mercado. Entretanto, ele ainda tinha mais dois anos e meio de contrato, o que deveria tirar toda a pressa do mundo dos Rockets, que tinham a opção de esperar até uma proposta decente chegar - e algo melhor do que isso chegaria, afinal, Harden é extraordinário. Aqui temos o primeiro grande erro. 

Harden passa no meio de dois, faz bela cesta e arranca reação hilária de Durant

Bom, troca feita. Os Rockets poderiam ficar com Caris LeVert, que tem mais dois anos de contrato e produz praticamente o mesmo que Oladipo. Mas não, eles pegaram a segunda opção, que tinha mais alguns meses de contrato e claramente não tinha nenhum interesse em seguir em Houston. Mais um erro. 

Agora, em um último ato desesperado, aceitaram qualquer migalha por um jogador que já foi eleito para a seleção de defesa da NBA e tem dois All-Star Games no currículo. 

Harden explica o amor que ainda tem por Houston no dia em que reencontrou os Rockets

Rafael Stone é o General Manager dos Rockets após a saída do lendário Daryl Morey, que mandava nos negócios da franquia desde 2007. Em meia temporada, o novo cartola conseguiu transformar um time que brigava por títulos em uma das piores equipes da NBA - e conseguiu menos escolhas de draft por James Harden do que o Thunder quando enviou Paul George para os Clippers, por exemplo.

Essa sequência de acontecimentos em Houston já parece ridícula, mas a cada ano que passar, os Rockets vão ver que James Hardens não nascem em árvores. Eles tinham um dos cinco melhores jogadores do mundo em mãos, e agora comemoram a quebra de uma sequência de 20 derrotas consecutivas.

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Há dois meses, o mesmo Houston Rockets enviou James Harden, um dos jogadores mais dominantes da última década, para o Brooklyn Nets. Em troca, recebeu Rodions Kurucs, Dante Exum e Caris LeVert, além de quatro escolhas de primeira rodada de draft e mais quatro direitos de troca de escolha. 

Charles Barkley comenta que Harden merece crédito e diz que atleta é melhor ofensivamente do que Jordan e Kobe

LeVert, o grande nome da troca, foi negociado minutos depois para Indiana, que mandou Victor Oladipo para Houston - e já vimos que esse não virou muita coisa. Kurucs também já foi trocado, e Exum sequer estreou por Houston - não que fosse fazer muita diferença.

Ou seja, os Rockets abriram mão do segundo maior jogador da história da sua história por... Absolutamente nada. Falando sobre os jogadores em atividade que receberam, todos juntos não dão um décimo de Harden. Sim, existem as escolhas de primeira rodada: uma gigante incerteza que definitivamente é muito, muito pouco para deixar um craque desse tamanho ir embora.

Harden abre o jogo sobre saída dos Rockets e fala sobre os Nets: 'Será difícil algum time nos vencer quatro vezes numa série'

Em todas as temporadas desde 2016, James Harden disputa o prêmio de MVP. Ganhou um, mas poderia muito bem ter dois ou três. Contabilizando todos os jogos desde o primeiro da temporada 2015-16, suas médias são as seguintes: 31,1 pontos, 8,8 assistências, 6,7 rebotes e 1,7 roubo de bola por jogo, acertando quase 4 bolas de três em 36% de aproveitamento. Você não acha isso em qualquer draft por aí. 

James Harden queria sair de Houston, e obviamente isso diminuiu seu valor de mercado. Entretanto, ele ainda tinha mais dois anos e meio de contrato, o que deveria tirar toda a pressa do mundo dos Rockets, que tinham a opção de esperar até uma proposta decente chegar - e algo melhor do que isso chegaria, afinal, Harden é extraordinário. Aqui temos o primeiro grande erro. 

Harden passa no meio de dois, faz bela cesta e arranca reação hilária de Durant

Bom, troca feita. Os Rockets poderiam ficar com Caris LeVert, que tem mais dois anos de contrato e produz praticamente o mesmo que Oladipo. Mas não, eles pegaram a segunda opção, que tinha mais alguns meses de contrato e claramente não tinha nenhum interesse em seguir em Houston. Mais um erro. 

Agora, em um último ato desesperado, aceitaram qualquer migalha por um jogador que já foi eleito para a seleção de defesa da NBA e tem dois All-Star Games no currículo. 

Harden explica o amor que ainda tem por Houston no dia em que reencontrou os Rockets

Rafael Stone é o General Manager dos Rockets após a saída do lendário Daryl Morey, que mandava nos negócios da franquia desde 2007. Em meia temporada, o novo cartola conseguiu transformar um time que brigava por títulos em uma das piores equipes da NBA - e conseguiu menos escolhas de draft por James Harden do que o Thunder quando enviou Paul George para os Clippers, por exemplo.

Essa sequência de acontecimentos em Houston já parece ridícula, mas a cada ano que passar, os Rockets vão ver que James Hardens não nascem em árvores. Eles tinham um dos cinco melhores jogadores do mundo em mãos, e agora comemoram a quebra de uma sequência de 20 derrotas consecutivas.

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Muito odiado e ainda mais amado: Paul Pierce no Hall da Fama é o momento certo de falar sobre um dos jogadores mais marcantes de uma geração

Pedro Suaide
Pedro Suaide

Paul Pierce é uma figura muito legal de se falar sobre. Muito mais importante do que ser um craque, foi um cara muito marcante, daquelas que são amados ou odiados com muita intensidade - o que é ótimo. 

Teve anos geniais, levou os Celtics ao seu primeiro título depois de 22 anos e foi MVP das Finais. Sem dúvidas, um dos grandes ídolos da história do time de Boston (e olha que por lá não falta gente que mereça ser idolatrada. 

Paul Pierce descobre ao vivo que será indicado ao Hall da Fama e tem reação hilária: 'Nem sei o que fazer com minhas mãos'

Pensando em sua técnica, nunca foi o melhor ala da liga - talvez nem nunca tenha sido o segundo. Mas isso não importa. Seu estilo, sua postura, sua personalidade o equiparavam aos principais jogadores do mundo. Veja bem, não estou dizendo que ele não era bom jogador e só ficou em evidência por outros fatores. Paul Pierce era muito bom, e se não fosse, nunca teria feito o que fez. Mas, nos anos 2000, lutou por espaço, mídia e títulos contra LeBron James, Tim Duncan, Kobe Bryant, Dwyane Wade, Shaquille O'Neal, Carmelo Anthony, Kevin Garnett, Dirk Nowitzki, Steve Nash, Allen Iverson... Entre quatro linhas, é possível que todos aqui listados sejam melhores do que Pierce. Mas, em questão de grandeza, falando do pacote completo, poucos moveram mais pessoas do que o eterno 34 dos Celtics.

A combinação de ser um jogador muito bom com todo o contexto do time de Boston naqueles anos é implacável. Os Celtics amarguravam uma fila - e ainda assim eram os maiores campeões da história. Os Lakers, seus grandes rivais, empilharam títulos no começo da década e pareciam prontos para fazer isso novamente com Kobe, Pau e cia. 

Após Miami Heat eliminar Boston Celtics na NBA, Dwyane Wade 'cobra' Paul Pierce: 'Me pague o que é meu!'

Pierce assumiu uma posição que só o fez ser mais amado pelos Celtics: a de enlouquecer a torcida dos Lakers. Um verdadeiro antagonista na rivalidade, assim como era Kobe Bryant do outro lado. Mas com uma diferença: mesmo Kevin Garnett sendo melhor jogador, Pierce era 'o cara'. E foi assim também em rivalidades dentro do Leste, contra Heat e Bulls, por exemplo.

Talvez, com o passar do tempo, muitas pessoas esqueçam ou sequer entendam o tamanho de Paul Pierce na história. Mas muito mais importante do que viver na memória do público geral, é sempre ser lembrado com muito amor por uma torcida gigante. Com todos os méritos do mundo, Paul Pierce chega mais perto da imortalidade ao entrar no Hall da Fama. Mas para quem já era o ídolo e herói de tantas pessoas, isso é o de menos.

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Hierarquia é a palavra para os Nets não serem um fiasco: Harden e Kyrie precisam entender que o time é de Durant

Pedro Suaide
Pedro Suaide

A troca que levou James Harden ao Brooklyn Nets já é uma das maiores dos últimos tempos, mas é uma questão de apenas detalhes para que ela seja eternizada como uma piada, um fracasso. 

Em pouquíssimas vezes na história - talvez nenhuma - três jogadores tão bons e tão próximos ao auge estiveram juntos no mesmo time. Talvez exista um motivo para isso. 

O dia em que Durant, Harden e Kyrie foram colegas de time pela 1ª vez na NBA

Os grandes trios que tiveram sucesso na Liga tinham, no mínimo, uma das duas seguintes características: encaixe e hierarquia.

No lendário Miami Heat do começo da década, LeBron James era o dono da equipe, Wade seu braço direito e Bosh um operário muito acima da média, capaz de decidir jogos quando necessário. Nos inesquecíveis Spurs, Tony Parker levava a bola, Tim Duncan era a referência e Ginóbili o incendiário que vinha do banco. 

Durant e Harden, inclusive, servem de exemplo para isso quando lembramos do ótimo Thunder que chegou às Finais em 2012. Westbrook era quem iniciava o ataque, Durant o pontuador nato e Harden uma espécie de Ginóbili. 

Reunidos nos Nets: os melhores momentos de Durant e Harden lado a lado pelo OKC Thunder

O problema para os Nets (ou a solução) é que Harden não é o mesmo de 9 anos atrás. Evidentemente, é um jogador muito melhor - um dos melhores que vimos na década e um dos pontuadores mais mortais do século. De lá para cá, foram oito seleções para o All-Star Game, três títulos de cestinha da temporada, um MVP e mais incontáveis méritos. Assim como seu jogo, obviamente, a cabeça mudou - e o cara que vinha do banco se tornou o jogador que mais fica com a bola em mãos na NBA.
 
Mas assim como ele faz em altíssimo nível há tantos anos, Kyrie Irving também é o iniciador do ataque e dono da posse por onde passa desde que chegou na NBA. E agora os dois estão lado a lado, mas o jogo segue com apenas uma bola. 

Steve Nash, ao lado de seu assistente Mike D'Antoni, treinador com quem Harden chegou ao auge em Houston, devem definir algum tipo de rodízio, para essa dupla de armadores dividirem a função de 'dono da bola' - é o mínimo. 

Triplos-duplos históricos, cestas decisivas e os 10 principais momentos de James Harden na NBA

Mas, uma missão muito mais importante do que essa, é fazer Kyrie e Harden, dois dos melhores jogadores de basquete do mundo, entenderem que eles serão coadjuvantes. Sim, coadjuvantes. Talvez os coadjuvantes com maiores médias de pontos por jogo que já vimos, mas coadjuvantes. Porque é assim que esse time pode dar certo e não ser um fracasso. 

Kevin Durant, ao lado apenas de LeBron James, é o tipo de jogador que já se provou suficientemente para ser o dono do time em que estiver (não me pergunte o que aconteceria com os dois juntos). Um dos pontuadores mais temidos de todos os tempos, KD é praticamente idefensável. Foi MVP e 4x cestinha da temporada ainda garoto em Oklahoma, liderou os Warriors a dois títulos trucidando seu arquirrival nas Finais e ganhando o prêmio de melhor da decisão em ambos os anos. E fez tudo isso com o mesmo olhar mortal na cara. Por isso e tanto mais, é a referência onde estiver. 

[]

No caso dos Warriors, as especificidades eram diferentes. O time estava pronto e não era do antigo camisa 35, mas sim de Curry, Klay e Green. Entretanto, os três abraçaram Durant e potencializaram seu jogo. É isso que Kyrie e Harden precisam fazer.

Isso não quer dizer que os dois armadores dos Nets não vão arremessar no fim do jogo e terão médias de 12 pontos por jogo. Muito pelo contrário. Mas o que não pode acontecer é, hora um, hora outro, segurar a bola e tentar decidir sozinho enquanto Kevin Durant está em quadra. E o problema é que isso não é uma questão de basquete, mas sim de cabeça.

Incontáveis craques abriram mão de ser o número um de sua equipe para conquistar o troféu. Wade fez isso e não existe um louco no mundo que diga que ele não foi fundamental em seus títulos. De novo, não é uma questão de basquete, mas sim de cabeça. Cabeça que se os Nets tiverem, têm tudo para serem imparáveis.

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Coração, coesão e, finalmente, evolução: vamos falar sobre o New York Knicks

Pedro Suaide
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Pela quarta vez no milênio, o New York Knicks tem mais vitórias do que derrotas após sete jogos na temporada. Poucos dados representam como esse a realidade perdedora da franquia há décadas.
No começo de 2020, Leon Rose assumiu o comando das operações de basquete, e após uma longa pausa forçada pela COVID-19, seu trabalho começou a ser visto, com Tim Thibodeau chegando para ser o treinador e os reforços do mercado vestindo o uniforme pela primeira vez.

Após sete jogos oficiais, é possível afirmar que os torcedores dos Knicks voltaram a ter esperança.
O time tem a quinta melhor eficiência defensiva da NBA até o momento, e já venceu equipes como os Bucks e os Pacers - além de Hawks e Cavs.

Para chegar a 4 vitórias na última temporada, com David Fizdale no comando, foram necessárias 22 partidas. Agora o time de Tom Thibodeau demorou apenas 7.

O treinador e os veteranos (Austin Rivers, Julius Randle, Alec Burks e Reggie Bullock) abraçaram uma mentalidade de muito trabalho. Perfil esse que combina com o promissor núcleo jovem que os Knicks têm.

O rotulo de zebra também ajuda a montar um time que não tem nada a perder, e por isso dá seu máximo em todos os momentos. Contra os Hawks, perdiam por 16 pontos no terceiro quarto, mas venceram. Já contra os Bucks, do bi-MVP Giannis Antetokounmpo, os azarões dominaram categoricamente do começo ao fim.
Se as coisas não estão dando certo no ataque, a defesa aparenta cada vez permitir menos cestas fáceis aos rivais. A intensidade e inteligência dos jogadores, sempre muito cobrados por Thibodeau, chamam atenção nesse crescimento. O treinador, reconhecido há anos por ser uma grande mente defensiva, não larga do pé e 'joga junto' na beira da quadra, buscando sempre deixar o time ligado no 220.

Mas a evolução vai muito além da moral - desse time e da franquia como um todo. Esse fator é importante para, aos poucos, acabar com o status de chacota que a equipe carrega há anos e quem sabe finalmente voltar a atrair grandes estrelas. Mas para isso, é necessário vencer, e para vencer, é preciso jogar bem... E os Knicks finalmente estão.

Julius Randle está com um começo de temporada digno de All-Star Game, com médias de 22 pontos, 11,5 rebotes e 7,5 assistências por jogo, acertando mais de 50% de seus arremessos e mais de 40% da linha dos três pontos. Virou uma referência ofensiva, aumentou seu repertório e parou de tomar tantas decisões erradas, se transformando cada vez mais em um facilitador (vide o alto número de assistências).

RJ Barrett, ainda muito cru, o que é normal para um jogador de 20 anos, cada vez mais mostra que é um pontuador nato - e se seu arremesso ainda não é confiável, é perto da cesta que ele garante seu ganha-pão. 

Mas o trabalho está gerando crescimento além dos números. Mitchell Robinson, pivô de 22 anos, finalmente apresenta indícios de que não está só correndo atrás da bola na defesa, mas sim aprendendo a se posicionar e não cometendo mais tantas faltas bobas, o que minava seus minutos por jogo nas últimas temporadas.
Alguns outros problemas parecem começar a se resolver. Na última temporada, Elfrid Payton, Frank Ntilikina e Dennis Smith Jr. foram os armadores dos Knicks, três jogadores que não matam bolas de três com consistência - algo que caminha na contra-mão da NBA de hoje. Payton segue como titular (até agora), enquanto DSJ luta por seus minutos e Ntilikina agora é utilizado como ala-armador, tentando potencializar sua boa defesa e espaçando a quadra no ataque. A diferença é que chegaram Immanuel Quickley e Austin Rivers, uma dupla que pode dar a coesão necessária para as engrenagens desse elenco rodarem como deveriam.

O primeiro citado foi a 25ª escolha do último draft. Após defender Kentucky como ala-armador, ele mostrou muito serviço na pré-temporada e já é o armador reserva do time... E como o time melhora com ele em quadra! No último jogo, contra Atlanta, o garoto jogou o último quarto inteiro e foi fundamental na virada, com 18 pontos marcados - chutando bem de três pontos, cavando faltas e roubando bolas na defesa. Rivers, recém-contratado, é outro jogador que sabe criar um arremesso longo para si e aumenta as possibilidades do ataque.

Com essa dupla de armadores que sabe arremessar, a quadra fica muito maior para Barrett e Randle infiltrarem, Robinson dominar o garrafão e Knox, Burks e Bullock arremessarem de fora. Isso que Obi Toppin, um dos favoritos para o prêmio de calouro do ano, ainda praticamente não jogou por conta de uma lesão.

O time passa longe, muito longe de ser um candidato a qualquer coisa. Ir para os playoffs seria uma conquista absurda, e isso ainda não deve ser tratado como realidade. Mas é impossível não exaltar um trabalho que finalmente está sendo bem feito em uma franquia que em muitos momentos pareceu amaldiçoada.
A falta de peso nas costas pode fazer os Knicks surpreenderem essa temporada, principalmente pela expectativa ser muito baixa. Mas o que realmente deve ser comemorado é o fato de que o núcleo jovem de Nova York finalmente está crescendo e a moral da franquia pouco a pouco começa a mudar (até o próximo escândalo desnecessário). E é esse o caminho para as coisas começarem a dar certo.

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Falem bem ou falem mal, mas falem de mim: LaVar Ball tumultuou a NBA e agora tem uma família milionária e sonhos realizados

Pedro Suaide
Pedro Suaide

LaVar Ball tem três filhos. Lonzo, o mais velho, é jogador do New Orleans Pelicans. LiAngelo, o do meio, assinou um contrato com o Detroit Pistons. E LaMelo, o caçula, é a esperança do Charlotte Hornets. 

O quarteto (pai e filhos) está na mídia desde que os garotos jogavam em Chino Hills, uma escola da Califórnia. O basquete dos três chamava atenção com o passar dos anos, mas nunca tanta quanto as aparições do falastrão pai. 

- "Se Charles Barkley pensasse como eu, talvez ele tivesse um título da NBA"

- "No meu auge, eu mataria Michael Jordan no um contra um"

- "Lonzo está no caminho de superar Magic Johnson para ser o melhor armador da história"

- "Lonzo já é melhor que Stephen Curry", em 2017, quando seu filho ainda jogava basquete universitário por UCLA.

- "Sem Lonzo em Los Angeles, LeBron não vai ganhar um título. Eu garanto"

[]

Essas são apenas algumas das centenas de frases de LaVar que viraram manchete ao redor do planeta. Nos últimos anos, ele deu uma sossegada, mas sua missão já estava praticamente completa. O resto era questão de tempo.

Em 2017, Lonzo foi draftado pelos Lakers com a 2ª escolha daquele draft. Em 2020, LaMelo foi o 3º. LiAngelo, o pior dos três, nunca foi escolhido, mas ainda assim conseguiu sua vaga na maior liga de basquete do mundo após uma temporada na G-League, a liga de desenvolvimento.


O caminho de Lonzo foi o mais tradicional, jogando o basquete universitário. Os dois mais novos, nas mãos dos pais, jogaram na Lituânia, em uma liga criada pelo próprio LaVar e, LaMelo, até para a Austrália foi, pois já tinha capacidade de ser profissional, segundo... Vocês sabem quem.

Onde eu quero chegar com esse texto? Os três Balls sabem jogar basquete. Mas é bastante questionável se Lonzo e LaMelo seriam escolhas de draft tão altas se não fosse toda a mídia criada ao seu redor. 

Lonzo, por exemplo, era uma escolha quase unânime para os Lakers naquele momento, mas hoje vemos que Jayson Tatum, Donovan Mitchell, Bam Adebayo são jogadores indiscutivelmente melhores do que ele. Isso sem falar em John Collins, De'Aaron Fox, Jonathan Isaac, OG Anunoby e Kyle Kuzma, por exemplo. Todos esses foram selecionados após Lonzo. Sim, talvez seja só mais um dos infinitos erros em draft - acontece. Mas o que sabemos é: LaVar falou, falou, falou... E deu certo.

Em alguns anos, vamos poder fazer a mesma análise sobre LaMelo e sua turma de draft. Mas já sabemos que o garoto, que tem claros problemas dentro de quadra, carrega altíssimas expectativas nas costas mesmo sem nunca ter provado muita coisa jogando em alto nível (nem mesmo 'médio').


Por fim, esse texto está sendo escrito porque, como nos sonhos de LaVar, seus três garotos finalmente estão juntos na NBA. LiAngelo Ball, o menos falado, assinou um contrato mínimo, não garantido, com os Pistons. E quando você viu um negócio tão pequeno gerar tanto fuzuê por aí? É raro - e é mérito do papai. 

Você provavelmente não gosta de LaVar Ball - e possivelmente desenvolveu algum tipo de antipatia com algum de seus filhos (ou talvez com todos), que não têm nenhuma culpa disso. Mas isso não importa para eles. Seus sonhos estão realizados e os bolsos cheios de dinheiro.



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Pedro Suaide
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LaVar Ball tem três filhos. Lonzo, o mais velho, é jogador do New Orleans Pelicans. LiAngelo, o do meio, assinou um contrato com o Detroit Pistons. E LaMelo, o caçula, é a esperança do Charlotte Hornets. 

O quarteto (pai e filhos) está na mídia desde que os garotos jogavam em Chino Hills, uma escola da Califórnia. O basquete dos três chamava atenção com o passar dos anos, mas nunca tanta quanto as aparições do falastrão pai. 

  • "Se Charles Barkley pensasse como eu, talvez ele tivesse um título da NBA"
  • "No meu auge, eu mataria Michael Jordan no um contra um"
  • "Lonzo está no caminho de superar Magic Johnson para ser o melhor armador da história"
  • "Lonzo já é melhor que Stephen Curry", em 2017, quando seu filho ainda jogava basquete universitário por UCLA.
  • "Sem Lonzo em Los Angeles, LeBron não vai ganhar um título. Eu garanto"

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Essas são apenas algumas das centenas de frases de LaVar que viraram manchete ao redor do planeta. Nos últimos anos, ele deu uma sossegada, mas sua missão já estava praticamente completa. O resto era questão de tempo.

Em 2017, Lonzo foi draftado pelos Lakers com a 2ª escolha daquele draft. Em 2020, LaMelo foi o 3º. LiAngelo, o pior dos três, nunca foi escolhido, mas ainda assim conseguiu sua vaga na maior liga de basquete do mundo após uma temporada na G-League, a liga de desenvolvimento.


O caminho de Lonzo foi o mais tradicional, jogando o basquete universitário. Os dois mais novos, nas mãos dos pais, jogaram na Lituânia, em uma liga criada pelo próprio LaVar e, LaMelo, até para a Austrália foi, pois já tinha capacidade de ser profissional, segundo... Vocês sabem quem.

Onde eu quero chegar com esse texto? Os três Balls sabem jogar basquete. Mas é bastante questionável se Lonzo e LaMelo seriam escolhas de draft tão altas se não fosse toda a mídia criada ao seu redor. 

Lonzo, por exemplo, era uma escolha quase unânime para os Lakers naquele momento, mas hoje vemos que Jayson Tatum, Donovan Mitchell, Bam Adebayo são jogadores indiscutivelmente melhores do que ele. Isso sem falar em John Collins, De'Aaron Fox, Jonathan Isaac, OG Anunoby e Kyle Kuzma, por exemplo. Todos esses foram selecionados após Lonzo. Sim, talvez seja só mais um dos infinitos erros em draft - acontece. Mas o que sabemos é: LaVar falou, falou, falou... E deu certo.

Em alguns anos, vamos poder fazer a mesma análise sobre LaMelo e sua turma de draft. Mas já sabemos que o garoto, que tem claros problemas dentro de quadra, carrega altíssimas expectativas nas costas mesmo sem nunca ter provado muita coisa jogando em alto nível (nem mesmo 'médio').


Por fim, esse texto está sendo escrito porque, como nos sonhos de LaVar, seus três garotos finalmente estão juntos na NBA. LiAngelo Ball, o menos falado, assinou um contrato mínimo, não garantido, com os Pistons. E quando você viu um negócio tão pequeno gerar tanto fuzuê por aí? É raro - e é mérito do papai. 

Você provavelmente não gosta de LaVar Ball - e possivelmente desenvolveu algum tipo de antipatia com algum de seus filhos (ou talvez com todos), que não têm nenhuma culpa disso. Mas isso não importa para eles. Seus sonhos estão realizados e os bolsos cheios de dinheiro.



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Falem bem ou falem mal, mas falem de mim: LaVar Ball tumultuou a NBA e agora tem uma família milionária e sonhos realizados

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Jimmy Butler é a prova viva de que coração ganha jogo, e é assim que ele caminha à imortalidade

Pedro Suaide
Pedro Suaide

Indiscutivelmente, Jimmy Butler é a pior estrela de um finalista da NBA nessa década. E ainda assim, ele segue fazendo história.

Por favor, isso está longe de ser uma crítica a quem vou exaltar durante esse texto. Durante 8 anos seguidos, LeBron comandou o campeão do leste, enquanto do outro lado tivemos Dirk, Durant, Duncan e Curry/Durant, que na última temporada encararam o time de Kawhi. Todos aqui estão um patamar - ou mais - acima de Butler, tanto como jogador como quanto em questão de legado. Mas, em sua primeira chance de disputar um título da NBA, Jimmy deixa claro que seu coração pode o colocar em igualdade às lendas dentro de quadra durante os 48 minutos que duram uma partida.

Butler e LeBron travam batalha épica, Heat vence Lakers nos últimos segundos e ainda não entrega título


49 segundos. Poderia ser o tempo que você esquenta seu achocolatado no micro-ondas pela manhã, mas é o quanto Jimmy Butler descansou no jogo 5 das Finais da NBA.  35 pontos, 12 rebotes, 11 assistências. A vitória. O fim da mística do uniforme Black Mamba. E o mais importante: o respiro de quem segue vivo.

O ponto é que, a cada detalhe que você se lembra, mais você se assusta. Ser o homem que marca LeBron James em grande parte do jogo com certeza não é o que você gostaria de ver de seu principal jogador ofensivo, mas isso não pareceu afetar Jimmy Butler, que inclusive igualou marcar históricas (e surreais) de LBJ. Vamos expor algumas:

- Jimmy Butler se tornou o 7º jogador da história a ter um triplo-duplo de 35 pontos em um jogo de vida ou morte nos playoffs; o primeiro desde LeBron James, em 2009, contra o Orlando Magic

- Nos últimos 4 jogos, Jimmy Butler pontuou ou deu assistências para 240 pontos, a segunda maior marca em qualquer sequência de 4 jogos em Finais na história. À sua frente, LeBron James, em 2017, com 245. Logo atrás, Michael Jordan, em 1993, com 239.

- Jogando suas primeiras Finais da NBA, Jimmy Butler se tornou o jogador com mais triplos-duplos de 30 pontos em Finais, com 2, ao lado de LeBron James. Isso não conta apenas atuações que aconteceram no mesmo ano, mas sim em todos os tempos.

Butler pega rebote, leva porrada na cabeça, faz a cesta antes de cair e rola de dor no chão



Ele não é o melhor arremessador do mundo, longe disso. Também não é o jogador mais atlético, mais alto ou mais habilidoso. É um grande defensor, mas já vimos melhores. Ainda assim, ele tem uma coisa que falta em muita gente. Ele simplesmente não aceita perder, e é por isso que se sente em casa no Miami Heat, que pensa exatamente igual. Afinal, seu apelido não é Jimmy G. Buckets à toa. Bem, o G. é abreviação de Gets (consegue). Buckets significa 'cestas'. De um modo ou de outro, seja bonito ou na marra, Jimmy consegue suas cestas.

Os Lakers eram muito favoritos ao título da NBA, e ainda são. LeBron e Davis são sobre-humanos, e por mais que Miami tenha chegado às Finais com todos os méritos possíveis, talvez jogando até melhor que LA nos playoffs, a linda história de Cinderela deve acabar logo. Mas, apesar do provável gosto amargo da derrota, essa equipe sempre será lembrada com um sorriso no rosto de quem conta seus feitos. E ela definitivamente não vai desistir até o último segundo.

Como se já não sua história de vida, digna de roteiro de cinema, já não fosse suficiente, jogo a jogo, Jimmy Butler escreve seu caminho à imortalidade. 

No último segundo antes do intervalo, Jimmy Butler acerta lindo arremesso de três e comemora com estilo

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Como o Boston Celtics reagiu, acertou sua defesa para vencer o Heat e segue vivo nos playoffs

Guilherme Giovannoni
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Sem brio, sem fome, sem título: os Clippers cavaram sua própria cova e jogaram seu futuro fora

Pedro Suaide
Pedro Suaide

Quando você vai para o tudo ou nada, existe uma terceira opção: a humilhação. O Los Angeles Clippers foi humilhado.

O Denver Nuggets disputou 7 guerras contra o Utah Jazz e chegou para essa série completamente baleado. O time da Califórnia, como era esperado, fez 3 a 1. Mas, na hora de fechar, pipocou. Uma das maiores de todos os tempos. E além disso, mostrou a diferença que a vontade de ganhar pode fazer em um, dois e três jogos. 

A linguagem corporal mostrava uma certeza da classificação. Suas falas também. Mas o basquete é resolvido dentro de quadra. Denver buscou viradas surreais nos jogos 5 e 6. No jogo 7, se recusaram a perder.

Na primeira rodada, contra os Mavs, eles já sofreram mais do que deveriam, e se Porzingis tivesse saudável era bem possível imaginar um jogo 7. Contra os Nuggets, pagaram o caro preço do salto alto: afinal, Marcus Morris gritou na cara de Paul Milsap para o jogador dos Nuggets se preparar para ir embora. Sim, Marcus Morris, que fez 7 pontos no jogo 7 e agora está voltando para casa.

Se você fala, você tem que corresponder. E esse é o problema dos Clippers. Quem fala, não corresponde. Quem corresponde, não fala. Um time que quer ser campeão não pode ter em Patrick Beverley sua única 'chama'. Kawhi Leonard, o homem de gelo, precisa aprender um pouco com LeBron James, Jimmy Butler e até mesmo com o garoto Jamal Murray quando é a hora de chamar seus companheiros de time dentro de quadra e botar ordem no recinto. Vibrar, gritar. Mais do que um craque, ser um líder. 

Nos Raptors ele foi campeão com essa postura 'gelada', mas Kyle Lowry compensava como craque e líder.  

Paul George, que se autodenominou 'Playoff P', voltou a ser o 'Pipoca P', desaparecendo em mais um jogo de vida ou morte: dessa vez com 10 pontos, acertando 4 de 16 arremessos e 2 de 11 dos três pontos. Como se não fosse suficiente, Kawhi fez seu pior jogo de mata-mata desde 2016. Nikola Jokic, sozinho, teve mais rebotes (22 a 10), assistências (13 a 8) e tocos (3 a 2) do que os dois craques de LA juntos. 

Durante toda a temporada foi evidente a falta de encaixe dos Clippers, assim como uma construção de elenco muito questionável. Mas o talento era tão grande que eles foram levando sem sustos, teoricamente podendo 'virar a chavinha' quando quisessem. Não é assim que funciona. 

Como se já não fosse suficiente, a próxima temporada será um novo 'tudo ou nada', mas com risco muito maior. Os contratos de Paul George e Kawhi têm apenas mais um ano garantido, e para trazer a dupla, os Clippers acabaram com seu próprio futuro.

Kawhi avisou que só assinaria com a franquia se outra estrela, como Paul George, fosse para lá. Para conseguir PG, os Clippers abriram mão de Shai Gilgeous-Alexander, Danilo Gallinari, quatro escolhas não protegidas de primeira rodada do draft, uma outra escolha de primeira rodada (dessa vez protegida) e ainda mais duas trocas de escolhas, que podem fazer o Thunder ter um posicionamento melhor. 

Como resumir isso? LA não tem a sua escolha de primeira rodada do draft até 2026 e ainda mandou embora um dos armadores mais promissores da NBA. E se não for campeão na próxima temporada, terá grandes chances de perder o que conseguiu nessa troca. 

Os Clippers falaram muito e, em muitos momentos, jogaram muito. Mas, para ser campeão, jogar não é suficiente. Faltou coração, o que sobrou em Denver. O time que foi tão elogiado por ser 'low profile' morreu pela própria falta de brio. 

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Sem brio, sem fome, sem título: os Clippers cavaram sua própria cova e jogaram seu futuro fora

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Ben Simmons ou Embiid? Negociando um dos dois, listamos ideias de trocas para os Sixers buscarem o título com nova estrela

Pedro Suaide
Pedro Suaide

“Eu sempre disse que quero encerrar a minha carreira na Philadelphia e, se a história for essa, ótimo. Se isso não ocorrer, bem, você segue em frente e vive sua vida”.

Após os Sixers serem varridos pelo seu grande rival, o Boston Celtics, Joel Embiid abordou o assunto que ninguém de dentro da franquia gostaria de falar sobre. 

Foram anos e anos prometendo o tal 'processo' e dizendo à torcida que valeria a pena esperar. Depois de temporadas humilhantes, o time voltou a ser relevante e acertou em cheio em duas escolhas de draft: Joel Embiid e Ben Simmons. Muitos problemas com lesões e o azar de Kawhi Leonard acertar o arremesso de sua vida no Jogo 7 das finais do Leste de 2019, entretanto, separaram o time da missão de ser campeão.

Pior. O time parece um catado. Sem ritmo nem entrosamento, agora levaram 4 a 0 e colocaram em pauta mais do que nunca a dúvida: e se o time não tiver como dar certo ao redor de Embiid e Simmons?

Apesar de ambos serem ótimos jovens jogadores, o encaixe parece um problema. Ambos precisam de espaço no garrafão para alcançar seu potencial e talvez seja uma boa aproveitar o alto valor de mercado que os dois têm para reconstruir a equipe e sonhar com um futuro melhor.

Brett Brown, antigo técnico da equipe, já foi demitido após a eliminação. O ex-comandante claramente não conseguia fazer a equipe chegar ao seu 'teto', e agora talvez um novo treinador goste da ideia de um elenco reformulado.

Mas quem sai? Considerando o contrato de Tobias Harris praticamente impossível de negociar, imaginei cenários nos quais as contas de salários fechassem e trago algumas ideias de negócios ao redor de Embiid e Simmons.


Sixers recebem: Andrew Wiggins, a 2ª escolha geral do draft de 2020 e a escolha de 1ª rodada do draft de 2021 (via Timberwolves)

Warriors recebem: Joel Embiid

Wiggins não será uma estrela da liga, mas definitivamente pode contribuir ao lado de uma estrela. Com ele, uma escolha altíssima de draft, capaz de selecionar um jogador como Anthony Edwards, LaMelo Ball ou James Wiseman e ainda outra escolha de primeira rodada. Um pacote muito interessante para dar as chaves da franquia a Simmons e construir uma equipe que potencialize seus pontos altos ao seu redor, assim como os Bucks com Antetokounmpo. Já os Warriors mantém a dinastia viva e vão com tudo para ganhar mais títulos em um curtíssimo prazo.


Sixers recebem: Jamal Murray, Monte Morris e a escolha de 2ª rodada do draft de 2020

Nuggets recebem: Ben Simmons

Os Sixers suprem seus problemas de armação e criam um pick and roll mortal com Embiid e Murray, que cada vez mais mostra potencial de ser um dos grandes pontuadores da liga. Com ele, chega um bom armador reserva. Em Denver, Ben Simmons forma a dupla com outro pivô, mas que tem características muito diferentes das de Embiid e pode abrir o garrafão com muito mais facilidade. Ao redor dos dois, os Nuggets podem ter um futuro brilhante.


Sixers recbem: CJ McCollum, Jusuf Nurkic e Afernee Simmons

Blazers recebem: Joel Embiid e Josh Richardson

Foram anos e anos da dupla Lillard e McCollum liderando Portland. Após uma final de conferência e muitos momentos históricos, talvez a franquia precise abrir mão de CJ para tentar ganhar um anel ainda no auge de Dame, e isso pode acontecer Embiid no garrafão e Richardson completando o backcourt. Em Philly, McCollum divide a armação com Simmons, que ganha um companheiro muito consistente. Nurkic supre a falta de rebotes e Afernee pode ser o fogo que vem do banco.


Sixers recebem: Chris Paul, Luguentz Dort e a escolha de 1ª rodada do draft de 2020 (via Nuggets)

Thunder recebe: Ben Simmons

Nessa temporada, CP3 mostrou que ainda é um dos melhores da NBA - e ele pode ser a peça que faz Embiid chegar ao seu auge. Com ele, o ótimo defensor Lu Dort, de 21 anos, e uma boa escolha de draft. Em OKC, o contrato de Paul é trocado por um garoto cheio de potencial para se juntar a Shai Gilgeous-Alexander e uma enxurrada de escolhas altas de draft nos próximos anos, que formarão a equipe ao redor da dupla.


Sixers recebem: Kristaps Porzingis e a escolha de 2ª rodada do draft de 2020

Mavericks recebem: Joel Embiid

Com Porzingis, Ben Simmons terá um gigante que abre a quadra e pode dar espaço para ele infiltrar, seja para pontuar ou para abrir a bola com sua ótima visão. Com Embiid, Doncic fará uma das duplas mais surreais da NBA. De quebra, os Mavs se tornarão ainda mais atrativos para fechar com um agente livre de contrato máximo - sim, eles têm espaço no teto salarial para isso.


Sixers recebem: Jrue Holiday, Nickeil Alexander-Walker, a 13ª escolha geral do draft de 2020 e a escolha de 2ª rodada do draft de 2021

Pelicans recebem: Joel Embiid

Os Sixers pegam um armador de elite para cuidar da criação com Ben Simmons, que agora tem espaço para infiltrar no garrafão com a bola. Na defesa, a dupla forma uma das melhores parcerias da liga. Além disso, trazem um garoto com muito potencial e ganham uma escolha alta no próximo draft. Do outro lado, os Pelicans montam um garrafão com Zion e Embiid, dão a armação do time oficialmente para Lonzo Ball e fecham um dos melhores quintetos da liga, somando Ingram e Redick.


Sixers recebem: Kyle Lowry, a escolha de 1ª rodada do draft de 2020 e a escolha de 2ª rodada do draft de 2021

Raptors recebem: Ben Simmons

Uma troca parecida com a de Chris Paul. Os Sixers ganham um armador do mais alto calibre e que, nesse caso, já é campeão da NBA para jogar com Embiid. Além disso, garantem escolhas de draft para seguir fortalecendo o elenco. Já os canadenses pensam no futuro e unem os jovens All-Stars Simmons e Siakam.

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Celtics não dão chances e eliminam 76ers de Embiid e cia. nos playoffs da NBA

NBA na ESPN
NBA na ESPN

Vocês decidiram, e o Boston Celtics avançou nos playoffs da Conferência Leste da NBA no #EuDecidoNBAnaESPN.

O duelo era um dos mais equilibrados no papel, mas terminou com uma vantagem considerável. Jayson e cia. passaram pelo Philadelphia 76ers de Joel Embiid, Ben Simmons e cia. por 217 a 114.

Como funciona? Desde quarta-feira, às 20h (de Brasília), lançamos no Instagram da ESPN as partidas de primeira rodada dos playoffs, e o time vencedor será definido por você nos comentários. O resultado será sempre publicado aqui no blog do ESPN League, dentro do ESPN.com.br.

Os 16 times foram definidos a partir da classificação no momento da suspensão da temporada. Para os playoffs e finais de conferência, a equipe classificada será definida em uma partida única; para as Finais, o campeão sairá de uma série de 4 a 7 jogos/posts.

Todos os dias, às 20h, o jogo do dia irá ao ar, e a contagem dos comentários vai valer até às 16h do dia seguinte. As conferências Leste e Oeste vão se revezar dia a dia para a definição dos resultados.

O próximo confronto será entre Denver NuggetsHouston Rockets. Quem vence esse duelo?


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LeBron não é o MVP, mas deixa cada vez mais claro quem é o melhor jogador do mundo

Pedro Suaide
Pedro Suaide


O prêmio de MVP (Jogador Mais Valioso) da NBA é confuso e quase sempre vai gerar discussão. Quem deve ganhar? O jogador que tem maior valor para seu time, o melhor jogador na melhor equipe, o que tem os melhores números... Em algumas vezes, como com Curry em 2016, um jogador preenche todos esses inúmeros requisitos e não temos dúvidas sobre o premiado. 

O que faz Giannis Antetokounmpo é incontestável, e ele deveria ser eleito MVP com uma boa margem de vantagem, pois está tendo uma das melhores temporadas regulares de todos os tempos. Entretanto, o fato de LeBron James gerar uma discussão já é um mérito gigantesco.

O camisa 23 dos Lakers conhece o funcionamento da NBA como nenhum outro atleta em atividade. Ele sabe quais jogos são mais importantes, sabe como se preparar para os playoffs e também o que falar nas entrevistas... E com isso consegue construir uma narrativa a seu favor com um domínio que Giannis ainda não tem - e talvez nunca tenha. Ele joga xadrez enquanto o resto da liga joga damas.

Usando esse conhecimento, e atuando em altíssimo nível, LeBron 'quebrou tudo' no final de semana mais importante da temporada regular. Na sexta-feira, encarou o melhor time da NBA e bateu o grego. 37 pontos, 8 rebotes e 8 assistências. Segurou Giannis para apenas 7 pontos e 2 arremessos certos em 8 tentados quando o marcava. 

Domingo o adversário foi o Los Angeles Clippers, time que havia derrotado os Lakers duas vezes na temporada. E aí LeBron, com 28 pontos, 9 assistências e 7 rebotes, mandou outro recado. Mostrou que não existe isso deste duelo ser um 'encaixe ruim' para os Lakers, superou Kawhi Leonard e deixou claro que seu time é sim favorito caso eles se encontrem nos playoffs.

Em seu 17º ano na Liga, fazendo seus 58º e 59º jogos da temporada, contra os outros dois melhores times da liga, LeBron foi soberano contra o atual MVP e o atual MVP das Finais. Como?

Jogando como armador, abusou de sua inteligência. Mostrou como ler onde a defesa adversária vai sofrer, que é o companheiro de equipe ideal e foi agressivo. Arremessou da linha do lance livre três vezes mais do que sua média, garantindo pontos fáceis. Defendeu jogadores do mais alto nível e conseguiu diminuir seus ritmos. E tudo isso nos jogos que, até agora, nos jogos mais esperados, assistidos e discutidos - e ele sabia que seriam esses.

Giannis Antetokounmpo é o MVP da NBA com todos os méritos do mundo, mas LeBron deixa claro que não existe jogador de basquete melhor ou mais inteligente do que ele. E é isso que campeões têm.

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Eu nunca quis ser como Kobe Bryant, mas nunca amei outro jogador como amo Kobe Bryant

Guilherme Sacco
Guilherme Sacco

         
    


Eu nunca quis ser como Kobe Bryant. É estranho falar isso, ainda mais em um momento como esse, mas eu nunca quis ser como Kobe Bryant. Ao mesmo tempo, nunca me apaixonei tanto por um jogador como me apaixonei por Kobe Bryant.

Explicar esse sentimento é quase impossível, mas como eu fui amar alguém que era o contrário do que eu sempre fui ou quis ser?

Nunca acreditei que a competitividade em excesso fosse uma virtude ou algo a ser exaltado. Nunca achei que trabalhar demais fosse saudável ou que gritar com seus companheiros durante um treinamento e tentar motivá-los pela pressão seja o caminho correto.

Como então eu fui me apaixonar pelo cara mais obcecado da história da NBA? O cara que acordava 4h da manhã e ia dormir meia-noite sempre com uma bola embaixo do braço? Que gritava com companheiros um treino sim e no outro também?

Simplesmente porque ele era Kobe Bryant.

Existia algo de diferente naquela camisa 24, uma aura hipnotizante que me fazia jogar todas as minhas convicções pela janela toda vez que ela ia à boca de Kobe e eu sabia que vinha algo especial.

Vá em paz, Mamba
Vá em paz, Mamba Harry How/Getty Images

Eu era apenas uma criança quando comecei a acompanhar os feitos do Black Mamba e foi por causa dele que eu me apaixonei por basquete. Se hoje eu escrevo esse texto é porque Kobe fez eu amar essa bola laranja mais do que qualquer outra coisa na vida. Foi por ficar maravilhado com as atuações espetaculares nos jogos mais difíceis, principalmente nos minutos finais. Pela enormidade de bolas vencedoras e arremessos no estouro do cronômetro. Pela capacidade de se despedir da liga anotando 60 pontos após praticamente duas décadas de pura dedicação, sangue, suor e lágrimas. De altos e baixos.

A coisa mais difícil do mundo era eu concordar com alguma postura dele. Sempre fui um dos maiores advogados de acusação da "Mamba Mentality" e todas as coisas, pra mim, negativas que ela trouxe. Ainda assim, nunca amei e nem devo amar alguém como Kobe. E essa é a mágica de Kobe Bryant.

Kobe nunca deixou de ser Kobe. Você concorde com ele ou não, Kobe não deixaria de ser Kobe. Se três arremessos consecutivos foram os responsáveis pela derrota na quarta-feira, ele acreditava que seriam os responsáveis pela vitória na sexta-feira. E fazia eles serem. Acima de tudo, Kobe sempre foi Kobe, o que quer que isso significasse ser, sem o menor remorso.

Eu posso não concordar com a postura, mas jamais vou deixar de assistir os vídeos de melhores momentos, de me emocionar com eles e com as conquistas, de admirar a autenticidade. Vou seguir gritando "Kobe!" a cada bolinha de papel jogada no lixo.

Eu nunca quis ser como Kobe, mas nunca amei outro jogador como amo Kobe. Vá em paz, Mamba.

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Meu sonho era ser Kobe Bryant

Pedro Suaide
Pedro Suaide



Kobe foi draftado em 1996. Eu nasci no ano seguinte, e dez anos depois comecei a jogar basquete competitivamente. Antes disso, me apaixonei pelo esporte de tanto assistir partidas com meu pai. De 2007 a 2012, joguei campeonatos estaduais e sul-americanos, e meu sonho era ser Kobe Bryant!

Toda criança e adolescente tem isso: imitar um movimento, uma comemoração, passar noites e noites vendo lances - ao vivo e melhores momentos. Com toda a minha geração, este espelho foi ele. 

Sozinho, em qualquer quadra que fosse, puxava a camisa pela entrada da manga regata como ele fazia. Me imaginava ganhando um título da NBA e subindo na mesa ao centro da quadra e abrindo meus braços do jeito que ele eternizou em 2010.  A grande maioria das cestas que fiz durante minha 'carreira', comemorei com o braço dobrado e o punho, fechado, em frente ao meu rosto, como tanto o vi fazer. Sonhava com o dia em que ia jogar contra ele. 

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Sequer cheguei perto de ser jogador profissional, mas Kobe ainda definiu meu futuro. Decidi trabalhar com esporte por causa da NBA. E muito do meu amor pela NBA veio por causa dele. O basquete é uma bússola na minha vida, assim como na de tantas outras pessoas, e foi ele que me fez escolher o Jornalismo. 

Mas muito além disso, esse esporte criou meus círculos de amizade e colocou inúmeras pessoas tão importantes na minha vida.  Me fez mais próximo do meu pai e me ensinou as principais coisas que sei. E falando em ser pai, Kobe foi com P maiúsculo - e se como jogador não fui como ele, que eu seja para meus filhos que algum dia virão o que ele foi para Gigi, Bianka, Natalia e a bebê Capri. 

Se sonhei em ser Kobe quando mais novo, atualmente sonhava em um dia entrevistá-lo. 

Em sua aposentadoria, chorei. Com sua carta, 'Dear Basketball', chorei mais ainda. Ontem, sequer consegui digerir o que aconteceu. 

Como disse André Kfouri, Kobe foi o Jordan de quem não viu Jordan. Além disso, foi o Jordan da era digital. A carreira inteira de Bryant, do primeiro ao último dia, está documentada, viralizada e compartilhada nas redes sociais. 

No Brasil, Kobe é um dos esportistas mais amados da história. Seu auge correu lado a lado com a globalização da NBA, muito por causa de David Stern, que também nos deixou há pouco tempo. Jogou a carreira inteira em uma franquia popular e vencedora, e por lá venceu. O brasileiro ovaciona Kobe Bryant, e sua camisa é marca registrada em parques, rachões e praias por todo nosso país. 

Kobe Bryant morreu aos 41 anos em acidente de helicóptero
Kobe Bryant morreu aos 41 anos em acidente de helicóptero ESPN

Seu legado como jogador, personalidade e pai é imensurável, e seguir exaltando seus feitos é chover no molhado. Ele podia ser amado ou odiado por jogar nos Lakers, por sua mentalidade, por seus erros ou acertos dentro de quadra... Mas ele sempre foi respeitado e reconhecido como o que é: uma lenda. Kobe rompeu as barreiras do esporte e do clubismo e se tornou um astro além de seu nicho - coisa que pouquíssimos conseguem. Resta agradecer por tanto.

Então, obrigado por toda noite mal dormida por causa do fuso horário da Califórnia. Obrigado por todo arremesso completamente irracional que caiu e que me fez tomar broncas em quadra ao tentar imitá-los. Obrigado pelos títulos, pelas marcas e pelas frases. Obrigado por ter moldado toda uma geração. Obrigado por ter me ajudado a escolher o meu futuro. 

Obrigado, do fundo do meu coração, Kobe!

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Já passou da hora de darmos o devido valor a Damian Lillard

Pedro Suaide
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Eu, você e qualquer pessoa que já assistiu um jogo de basquete sabemos que Damian Lillard é um bom jogador. Ótimas médias, sempre presente nos playoffs, jogadas marcantes... E seguimos o definindo como um bom jogador.

Parece oportunista fazer um texto como esse agora, após ele marcar 34, 34, 61 e 47 pontos nos seus últimos quatro jogos - e talvez realmente seja. Mas a gente precisa falar sobre o tamanho de Damian Lillard.

O armador caminha para se tornar o maior ídolo da história do Portland Trail Blazers, e com certeza já fez duas das mais marcantes jogadas do século da NBA:


         
     

E como fazemos com grandes jogadores, o exaltamos por isso. Mas imagine se Russell Westbrook tivesse o feito - em playoffs, como Dame fez.

Na última semana, como já foi dito, Lillard marcou 61 pontos. E mais 47 no jogo seguinte. Quando James Harden tem atuações desse tipo, todos perdemos a linha - como deve ser feito. Com Lillard, o entusiasmo parece que acaba rápido.

Talvez por ele não ser uma personalidade polêmica, talvez por ele jogar em Portland, talvez por ele falar pouco. Nós, a mídia, damos muito pouco valor para o que Damian Lillard faz - há anos.

Sua única temporada na carreira com menos de 20 pontos por jogo foi a primeira, de calouro, com 19. Nos últimos cinco anos, tem média superior a 25 - e nesse mesmo período de tempo chuta mais de 36% nos arremessos longos, acertando, no mínimo, três arremessos em média. 

Discutivelmente, Lillard é o jogador mais clutch da NBA - aquele cara em quem a gente confia na hora de decidir o jogo. Do mesmo jeito, confiamos nele para arremessar bolas que apenas ele e Stephen Curry conseguem, de muito longe. Entretanto, se alguém faz uma cesta do meio da rua, dizemos que foi uma 'cesta de Curry', mas nunca uma 'cesta de Lillard'.

Com sua atuação de 61 pontos, ele se tornou o jogador com a melhor e a segunda melhor pontuação da história entre jogadores de 1,88 metro ou menos, com 61 e 60. A concorrência que ele deixou para trás? Tim Hardaway, Chris Paul, Allen Iverson, Isiah Thomas, John Stockton, Jerry West e muitos outros 'baixinhos'. 


         
     

Além disso, entrou num grupo de elite e se tornou um dos únicos seis jogadores da história da liga com mais de um jogo de 60 pontos, ao lado de Elgin Baylor (3), Michael Jordan (4), James Harden (4), Kobe Bryant (6) e Wilt Chamberlain (32).  Mas Lillard foi o único a fazer um jogo com tantos pontos acertando 11 cestas de três pontos.

Pensando na franquia de Portland, Lillard é o segundo maior cestinha e o terceiro com mais assistências... Isso sem ser sequer um dos 10 com mais minutos em quadra, já que está na liga há apenas oito anos.

Com 29 anos, Lillard é, literalmente, o presente da NBA. E já passou da hora de o tratarmos com o status que ele merece: um dos melhores jogadores do século.

Apreciem sem moderação.


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Zion Williamson tem uma primeira missão para mostrar sua grandeza: levar os Pelicans aos playoffs

Pedro Suaide
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Vamos direto ao ponto: com Zion Williamson, o New Orleans Pelicans precisa agarrar e não devolver uma vaga nos playoffs do Oeste da NBA, mais aberto do que nunca.

O time fez sua lição de casa até agora. Após 44 jogos disputados na temporada, todos sem a primeira escolha do draft, o time tem 17 vitórias e 27 derrotas, uma campanha dentro do esperado, principalmente com tantas lesões curtas, como as de Brandon Ingram, Jrue Holliday, Lonzo Ball e Derrick Favors, quarteto que ocupa grande parte da minutagem do time.

Após o elenco 'engrenar', já são 11 vitórias nas últimas 16 partidas. Agora, o tão esperado Zion Williamson fará sua primeira partida oficial pela franquia - contra oSan Antonio Spurs, às 23h30, AO VIVO na ESPN e no WatchESPN.

Zion divide opiniões como poucos jogadores, e a incógnita que ronda seu nome só favorece na discussão entre gregos e troianos. Já ouvimos muitas coisas, desde "ele é gordo" até "ele será o melhor jogador da NBA na próxima década". Se apegando à fatos, o que sabemos? Sua pré-temporada, saudável e disputada em alto nível, foi histórica.

Durante os quatro jogos que ele fez, teve a quarta melhor média de pontos por jogo do período, com 23,3 por jogo - atrás apenas de James Harden (31,2), Giannis Antetokounmpo (27,3) e Stephen Curry (26,8). 

|A estreia de Zion: o que esperar da primeira partida do calouro dos Pelicans na NBA|

Zion ainda tornou-se o primeiro calouro a ter média de mais de 20 pontos por jogo acertando 70% de seus arremessos, e é aqui que ele se torna ainda mais assustador. Sua habilidade com a bola na mão é tão boa quanto a de qualquer craque regular da NBA. Entretanto, sua impulsão, força e velocidade formam uma junção nunca antes vista, e seu controle de corpo e equilíbrio, principalmente no ar e a caminho do arremesso, fazem dele um perigo constante perto da cesta. Todo arremesso que ele faz perto da cesta é de alta qualidade.

E na defesa ele também pode fazer toda a diferença. Até hoje, seu time é o 10º pior defendendo na liga. Entretanto, Zion tem uma versatilidade que, se ele desenvolver contra os maiores jogadores do mundo, podem fazer dele uma espécie de Draymond Green com mais impulsão ao marcar: um general. Durante seu ano em Duke, teve médias de 2,1 roubos e 1,8 toco por jogo. Com algo que lembre isso NBA, poderá mudar sua equipe.  

Apesar de ser o 12º de sua conferência, os Pelicans estão apenasn três jogos e meio atrás do Memphis Grizzlies, o 8º. Isso quer significa que o time tem chances realíssimas de chegar lá, mas também mostra que, para isso, terá que superar seis adversários que estão vivos na disputa.

Atrás, com dois jogos e meio a menos do que os Pelicans, estão os Kings e os Wolves, que parecem estar perdendo o fôlego de vez enquanto perdem partidas em sequência.

À frente, estão Suns, Blazers e Spurs, até chegarmos aos Grizzlies, que hoje iriam aos playoffs: dois times com muita experiência e dois comandados por garotos. E é por ser a perfeita mistura disso que os Pelicans precisam se sobressair.

Se os Pelicans são liderados Lillard, McCollum e Carmelo, e os Spurs por DeRozan e Aldridge, os Pelicans têm Jrue Holliday, JJ Redick e Derrick Favors com muitos minutos em sua rotação. Jogadores consolidados, com experiência em playoffs e que melhoram aqueles ao seu redor.

E enquanto os Suns crescem com Booker, Oubre e Ayton, e os Grizzliers surpreendem com Ja Morant e Jaren Jackson Jr, os Pelicans contam com um núcleo jovem mais completo do que ambos. Lonzo Ball está finalmente mostrando o grande jogador que pode ser; Brandon Ingram têm temporada de All-Star e aos poucos se consolida como um dos grandes jogadores da liga; e ainda restam Josh Hart, Jaxson Hayes e Nickeil Alexander-Walker, que entregam menos, mas seguem evoluindo.

Agora adicione Zion Williamson a tudo isso. Não, ele não precisará fazer 20 pontos e pegar 12 rebotes por jogo, nem dar 3 tocos ou acertar 80% de seus arremessos. Seu tamanho e sua força abrem caminhos na quadra. Ele, ao entrar em quadra, já intimida defesas e as obriga a prestarem muita atenção nele. Com isso, é uma questão de inteligência e solidariedade (que ele já apresentou) para saber distribuir a bola e explorar os grandes talentos que New Orleans tem. 

Ele não precisa ser o cestinha ou jogador que mais participa do jogo, principalmente com as ótimas temporadas ofensivas de Jrue e Ingram. Mas craques são inteligentes, e é sua inteligência que vai abrir os caminhos.

Grandes jogadores fazem grandes coisas. Zion tem sua primeira missão naquele que parece ser seu caminho para a grandeza. Hoje é o dia 1.

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Zion Williamson tem uma primeira missão para mostrar sua grandeza: levar os Pelicans aos playoffs

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James Harden nos acostumou com o absurdo e passou a ser subestimado

Guilherme Sacco
Guilherme Sacco

         
    

James Harden terminou a década de 2010 como o maior cestinha do período. Com 19578 pontos anotados entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2019, o camisa 13 do Houston Rockets superou LeBron James, o segundo colocado, por mais de 200 pontos.

Vale lembrar que James Harden não era titular até a temporada 2012/2013, sendo "apenas" sexto homem na época de Oklahoma City Thunder. O que explica o feito do Barba? A sua capacidade absurda de pontuar que fez a gente se acostumar com o absurdo.

Nesta temporada, Harden tem média de 38,2 pontos por jogo, a maior marca desde 1986/87 quando Michael Jordan atingiu 37,1 pontos por partida.
Na reta final de dezembro, o Barba teve uma sequência de 9 jogos em que fez 39,2 pontos por jogo com 52,1% de aproveitamento dos arremessos e 48,3% do perímetro e quase ninguém falou sobre isso e, principalmente, o quão absurdo é.

James Harden passou a ser subestimado
James Harden passou a ser subestimado Stacy Revere/Getty Images

Passamos a tratar uma temporada de 38,2 pontos, 7,5 assistências, 46% de FG e 38% de 3PT (além de 62,4% de true shooting e 56,7% eFG) como algo normal e "não merecedora" do prêmio de jogador mais valioso da temporada.

James Harden faz coisas absurdas com tamanha constância que o absurdo virou normal e, portanto, o camisa 13 está passando a ser subestimado. Não se fala mais em nenhum feito do Barba que não seja fazer 60 pontos em uma partida.

Quem tenta diminuir os feitos de Harden cai nos mesmos papos de sempre: o de que ele cava muitas faltas, bate muitos arremessos livres e, portanto, pontua bastante por isso. Esquecem, por exemplo, que ele fez 55 pontos contra o Cleveland Cavaliers e 54 contra o Orlando Magic batendo 5 e 6 lances livres, respectivamente.

James Harden é um jogador histórico. O melhor cestinha desde Michael Jordan na NBA e alguém capaz de fazer 50 pontos em uma partida parecerem "normais" ou "irrelevantes". É preciso dar a devida importância histórica para o camisa 13 enquanto sua carreira está ativa e não só depois de sua aposentadoria.

Apreciem o maior pontuador da década. E não deixem a narrativa corromper a visão. Não subestimem James Harden. Tratem-o como o jogador histórico que ele é.


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James Harden nos acostumou com o absurdo e passou a ser subestimado

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O verdadeiro motivo pelo qual Carmelo Anthony foi eleito jogador da semana na NBA

Guilherme Sacco
Guilherme Sacco
Melo foi eleito o jogador da semana
Melo foi eleito o jogador da semana Alika Jenner/Getty Images

Nesta segunda-feira, a NBA anunciou os melhores jogadores da semana para cada conferência. Carmelo Anthony, do Portland Trail Blazers, venceu a premiação na Conferência Oeste.

A escolha, porém, causou uma discussão entre os fãs de basquete. Afinal, Luka Doncic, do Dallas Mavericks, teve uma semana incrível, ajudou a equipe a vencer o Los Angeles Lakers, melhor equipe da NBA no momento, com médias de 30.3 pontos, 8.7 rebotes e 9 assistências. James Harden, do Houston Rockets, fez apenas dois jogos, mas um deles de 60 pontos em apenas três quartos.

A questão, porém, vai além. Sabemos que a NBA é uma liga pautadas por narrativas e a história da última semana foi o retorno de Melo ao basquete. Depois de ficar mais de um ano sem jogar, o ala foi contratado "no desespero" pelos Blazers e ganhou uma nova - e provavelmente última - chance na NBA.


         
    

E ele tem aproveitado-a muito bem. Talvez até acima das expectativas dos mais otimistas - eu, por exemplo, fui um dos grandes defensores da volta de Melo. Com médias de 22.3 pontos, 7.7 rebotes e 2.7 assistências, Carmelo liderou os Blazers a três vitórias em três jogos na semana e a NBA viu a oportunidade perfeita de coroar a grande história da semana.

O prêmio não é pelo fato de Carmelo ter sido o melhor jogador da semana - este foi Luka Doncic -, mas, sim, por que a narrativa do retorno de Melo é a mais atraente e mais rentável para a NBA. Sinceramente? Eu não tenho o menor problema com isso.

Carmelo Anthony merece ser celebrado sempre que possível e seu retorno tem sido mágico. O que for preciso para mantê-lo assim deve ser feito.

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O verdadeiro motivo pelo qual Carmelo Anthony foi eleito jogador da semana na NBA

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