Atlético-MG faz balanço de um 2018 com corte de custos e mira estádio como ponto da virada
O Atlético termina 2018 sem títulos, mas com a vaga na próxima Copa Libertadores, o que não deixa de ser positivo em meio às mudanças estabelecidas no clube. Especialmente o corte nos gastos a partir da chegada de Sérgio Sette Câmara à presidência. O blog conversou com o vice-presidente do Galo, Lásaro Cândido da Cunha, ex-diretor jurídico do Galo e conhecido da torcida por sua atuação na área.
Qual o balanço que fazes da situação do Atlético na parte jurídica após o primeiro ano de mandato do presidente?
Na parte jurídica demos sequência ao que já estamos fazendo desde 2009, qualificando melhor nossos contratos e controles. Temos hoje, por exemplo, um dos menores números de reclamações trabalhistas entre os clubes, algo em torno de 25 ações em curso. Todo estoque.
O clube ainda está no ato trabalhista?
Saímos desde 2012. Seguramente, entre os clubes, o Atlético tem a melhor situação trabalhista. Ato trabalhista se justifica quando há descontrole de ações trabalhistas, há então necessidade de se ter uma unificação das causas para disciplinar os pagamentos, sem inviabilizar o clube. A liberação do Ato Trabalhista significa início de organização.
E nas finanças?
Na parte financeira, embora não atue diretamente na área, reduzimos nosso custo no futebol ao dispensar figurões (Fred, Robinho...) para investir em jogadores mais jovens etc. Mas o custo de dispensa de alguns jogadores (Felipe Santana, Roger Bernardo etc) atrapalhou, e ainda atrapalha, em menor escala; o custo financeiro do clube. Além do custo das dívidas antigas. Acho também que houve alguns erros da diretoria de futebol e instabilidade; demissões de técnicos, algo que temos de evitar para a próxima temporada.
Como está a questão do estádio?
Há, por outro lado, a chance concreta do estádio ter o início das obras logo no começo de 2019. algo que pode ser a base de nossa estabilidade financeira. Teremos ao final um estádio quitado e com enormes possibilidades de futuramente com shows, eventos etc. E acolhimento ao torcedor nas diversas faixas de renda.
E quanto ao futuro do Galo?
Sim, além disso, precisamos avançar para disciplinar melhor os limites de gastos para gestões futuras do clube.
Fonte: Mauro Cezar Pereira, jornalista da ESPN
Atlético-MG faz balanço de um 2018 com corte de custos e mira estádio como ponto da virada
COMENTÁRIOS
Use a Conta do Facebook para adicionar um comentário no Facebook Termos de usoe Politica de Privacidade. Seu nome no Facebook, foto e outras informações que você tornou públicas no Facebook aparecerão em seu cometário e poderão ser usadas em uma das plataformas da ESPN. Saiba Mais.