Como Michael Porter Jr. ‘surge’ na bolha e começa a indicar que será um dos mais eficientes cestinhas da NBA
Michael Porter Jr. ainda não é, mas mostra na bolha da NBA que pode ser um dos jogadores mais difíceis de ser marcado no futuro da Liga.
Aproveitando-se de um Denver Nuggets com elenco reduzido por conta de lesões de três jogadores do perímetro (Jamal Murray - estreou na temporada apenas no último jogo, Gary Harris e Will Barton), o ala-pivô começa a se estabelecer como segunda principal arma ofensiva da equipe de Colorado.
Com Millsap já enfrentando declínio físico e Jokic cada vez mais estabelecido como armador, apesar dos 2.13m, Porter Jr. é o único do elenco dos Nuggets que “foge à regra”.
Após conviver com lesões nas costas desde os tempos de College, Porter Jr. conseguiu a sequência necessária para mostrar seu potencial. Numa equipe que já é Top 10 em rating ofensivo (6º), o jogador traz algo que complementa o jogo de um dos mais inteligentes atletas da Liga: Jokic. O pivô-armador é um dos melhores em ler movimentações na quadra.
Porter Jr. se mostra como um dos melhores abusando de mismatches contra jogadores menores e se movimentando no ponto cego, quando o marcador está vendo só a bola. Em várias posses, o ala-pivô se desvencilha do adversário para receber livre no garrafão. Por conta da altura (2.08m), o jogador consegue ter vantagem sobre outros alas e alas-pivôs.
Em uma formação dos Nuggets com mais homens grandes, como Millsap e Jokic ou, até mesmo, Jerami Grant e Plumlee, Porter Jr. é deslocado para a ala. Denver contraria o que hoje tem sido moda: o small ball (o jogo com atletas mais baixos). A vantagem física provoca pontos fáceis para Porter Jr, que “explodiu” na bolha com médias de 29,2 pontos e 12,5 rebotes em quatro partidas, se for desconsiderado o 1º jogo (contra o Heat, em que os Nuggets perderam por 20).
O jovem conseguiu atingir a marca de duplos-duplos com 25 pontos ou mais em três jogos seguidos, algo que não acontecia com um calouro desde Pau Gasol, em 2002. Foi apenas o 3º calouro a ter médias de 30 pontos e 12 rebotes em uma sequência de três jogos na história da NBA (junto com Blake Griffin e Tim Duncan).
Embora a amostragem ainda seja pequena e o ajuste com um verdadeiro armador de origem como Jamal Murray seja necessário, Porter Jr. pode ser o ponto que faltava para transformar um dos melhores ataques da NBA em uma potência real para a conquista de algo maior na Conferência Oeste.
Como Michael Porter Jr. ‘surge’ na bolha e começa a indicar que será um dos mais eficientes cestinhas da NBA
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