Primo de jogador da NBA passa uma mensagem clara contra o racismo e desafia o sistema no basquete universitário
Makur Maker. Você pode nunca ter ouvido falar esse nome. Mas talvez já escutou Thon Maker. Makur é primo do jogador do Detroit Pistons. Nesta sexta-feira, o jogador acertou seu compromisso com Howard, universidade pouco conhecida do College.
Mas mais do que a parte esportiva, Makur deu uma mensagem clara aos Estados Unidos. Ele é o melhor jogador do ensino médio a acertar com uma universidade HBCU (historically black college and university - universidades historicamente negras) desde que a ESPN começou a ranquear os atletas, em 2007.
As HBCU surgiram na grande maioria após a Guerra de Secessão (1961 a 1965). A maioria das universidades era ocupada por brancos. Essas vieram para alunos negros, que eram segregados em um período de extrema discriminação racial. Atualmente, existem 101 faculdades historicamente negras nos Estados Unidos.
O ato serve de exemplo. Serve de apoio à luta de todos os negros nos Estados Unidos e no mundo contra o racismo. Muito mais do que apenas falar, Makur usou o basquete como uma forma verdadeira de mostrar o engajamento contra o racismo.
Após os protestos antirracistas pelo mundo, diversos jogadores usaram a fama e poder para passarem mensagens importantes. Maker, no entanto, desafia a regra. Desafia o sistema.
Outros deverão seguir o jogador. Mikey Williams, principal jogador da classe de 2023 do High School, já falou que quer ir para o mesmo caminho.
O fato muda toda a dimensão de universidades historicamente negras. As faculdades com mais recursos nos esportes universitários sentirão o baque.
Muitos já não estão mais aqui, mas a luta contra o racismo segue representada. Que outros sigam o exemplo de Makur Maker.
Primo de jogador da NBA passa uma mensagem clara contra o racismo e desafia o sistema no basquete universitário
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