A era dos jogadores mimizentos e mimados na NBA e NFL
A NFL mal começou e já tivemos Jalen Ramsey, Minkah Fitzpatrick e Antonio Brown, dois dos melhores de sua posição e um calouro promissor que está começando sua 2ª temporada, pedindo para serem trocados.
Na liga de futebol americano, essa tendência veio à tona agora, mas já temos visto isso há tempos na NBA também. Isso nos leva a alguns questionamentos dos motivos pelos quais isso anda acontecendo com tanta frequência e por que as franquias simplesmente cedem e atendem os desejos de seus jogadores.
Obviamente não temos os acessos às informações antes como nos dias de hoje, mas parece que os atletas desses dois esportes, mais do que nunca, são midiáticos, estão sendo observados, e gostam disso. E também são julgados a qualquer momento. Legado, lugar na história, recordes...todos estão os comparando com alguém.
Mas isso não pode virar “mimimi” e a qualquer dificuldade pedir novos ares, como no caso de Ramsey, que teve um desentendimento com seu técnico e pediu para sair. Ou como Antoio Brown, que culpou o capacete, o tempo, o sol, a lua e outras coisas para dar as desculpas que queria sair dos Raiders.
Na NBA, vimos vários jogadores pedirem para serem trocados por motivos distintos recentemente. Russell Westbrook, Paul George, Anthony Davis. No basquete, mais do que nunca vivemos a era dos supertimes, das grandes parcerias.
Isso era impensável na época de Michael Jordan, Magic Johnson e cia. Já imaginaram Jordan, depois de dois anos seguidos sendo derrotado pelo Detroit Pistons nos playoffs, se juntando a Isiah Thomas e cia em 1990? Nos dias de hoje, é o que aconteceria.
Enfim, os jogadores da NFL e NBA, de modo geral, estão com o ego mais alto do que nunca. Ninguém questiona a vontade de vencer, competitividade deles, mas esses pedidos frenéticos para serem trocados, biquinho, cara feia, certamente não são legais.
E as próprias franquias têm culpa nisso. Quando algum time vai chegar e falar: “Quer sair? Não vai, que pena. Afinal, você assinou contrato e vai ficar”? É difícil prever as medidas jurídicas que seriam cabíveis ao jogador para tentar sua “liberdade”.
Porém, se ele assinou um contrato, tem que cumprir. “Ah, mas o jogador vai desvalorizar e a franquia não quer isso”. Azar, já estava previsto a ela pagar os salários dele mesmo. E existem, claro, os casos onde o jogador está em último ano de contrato, onde realmente a separação é o melhor caminho. Mas e Paul George, que assinou uma renovação há um ano e pediu para ir embora? E Antonio Brown, que ainda tinha mais três anos restantes com os Steelers?
Não acho que o ideal seja uma liga ditatorial, com os donos dos times mandando no jogador como se fosse escravo. Mas disso para os pedidos constantes de mudança por qualquer motivo, há um grande espaço no meio.
Mais do que nunca, quem manda na NFL e na NBA são as grandes estrelas. E elas estão cada vez mais poderosas com seu destino.
Fonte: Gustavo Faldon
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